InícioEditorialCaravelas: Projeto Baleia Jubarte divulga balanço de encalhes de 2012

Caravelas: Projeto Baleia Jubarte divulga balanço de encalhes de 2012

Índice é maior do que 2011 e Espírito Santo, mais uma vez, lidera o ranking, seguido pela Bahia

A temporada reprodutiva das baleias jubarte no Brasil, que termina em novembro, registra, até então, um número de encalhes maior do que em 2011. Segundo levantamento do Projeto Baleia Jubarte, patrocinado pela Petrobras, 44 baleias da espécie jubarte encalharam no Brasil neste ano, enquanto no ano passado foram 39 registros. Os estados com maior incidência são Espírito Santo e Bahia, com 17 e 16 ocorrências, respectivamente. Apesar do aumento em comparação ao ano anterior, o saldo é considerado dentro do esperado por pesquisadores do Projeto Baleia Jubarte.

Outros encalhes de baleias jubarte foram registrados em estados como Rio de Janeiro (2), Alagoas (2), Santa Catarina (2), Rio Grande do Norte (2), Pernambuco (2) e Sergipe (1).                            Imagem ilustrativa

O diretor de pesquisa do Projeto Baleia Jubarte, Milton Marcondes, destaca que entre os fatores que podem ocasionar os encalhes estão o emalhamento em redes de pesca, o filhote que se separa de sua mãe e, enfraquecido, encalha, o atropelamento acidental por embarcações e as possíveis doenças que podem deixar o animal mais vulnerável.

A Bahia e o Espírito Santo recebem, todos os anos, aproximadamente 90% das cerca de 11 mil baleias jubarte que chegam para se reproduzir no Brasil, entre os meses de julho e novembro. “O Banco dos Abrolhos, que corta os dois estados, é o maior berço reprodutivo da espécie em todo o Atlântico Sul ocidental, o que explica o fato de ambos estarem à frente no ranking de encalhes de baleias jubarte”, explica Marcondes.

Apesar da temporada reprodutiva da espécie terminar oficialmente no fim de novembro, ainda podem ser registradas novas ocorrências até dezembro. Outros animais também são socorridos, vivos ou mortos, pelo Programa de Resgate do Projeto Baleia Jubarte – em parceria com o Instituto Orca, o Instituto Mámíferos Aquáticos, o Centro de Mamíferos Aquáticos e o PAT Ecosmar– tais como outras espécies de baleias, golfinhos, focas ou lobos-marinhos. Para procurar ajuda basta ligar para os telefones de emergência, que funcionam 24 horas por dia (no caso de celulares). Ligações a cobrar também são recebidas. Praia do Forte: 71-3676-1463 e 71-8154-2131 / Caravelas: 73-3297-1340 e 73-8802-187

Por / Andréia Vitório
Jornalista / Assessora de Comunicação

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