InícioGalinha Pintadinha sai do Youtube e vira fenômeno de vendas

Galinha Pintadinha sai do Youtube e vira fenômeno de vendas

Foi por acaso que ela virou uma galinha dos ovos de ouro. Sem nunca ter passado na TV, no rádio ou no cinema, o desenho da Galinha Pintadinha virou fenômeno de audiência na internet. Depois, saiu da tela do computador e fez sucesso no mercado infantil.

Os amigos Juliano Prado e Marcos Luporini, de Campinas (SP), publicaram um vídeo no site Youtube, em dezembro de 2006, para apresentá-lo em uma reunião com produtores de TV. O projeto não foi aprovado, e o clipe ficou esquecido em meio a tantos outros vídeos na internet.

Acabou sendo “descoberto” por crianças e pais, e virou um hit. Seis meses depois, já ultrapassava a marca de 500 mil visualizações –número expressivo para a época.
Agora com um canal exclusivo no Youtube, a Galinha Pintadinha já acumula mais de 494 milhões de visitas. No mundo “real”, de 2010 até o final deste ano, a previsão é acumular um crescimento de 2.400% e chegar a 200 produtos licenciados em todo o Brasil.

Galinha não era personagem principal

Com canções antigas, desenhos simples, animações em 2D, e uma bolinha pulando sobre a letra da música bem ao estilo videokê, o projeto vingou por acaso.

A galinha saiu de um papel secundário para tornar-se um ícone entre as crianças, com adaptações de “Atirei o pau no gato”, “Escravos de Jó”, “O sapo não lava o pé” e “O pintinho amarelinho”, entre outros clássicos.

“Quando vimos a reação do público, elegemos a Galinha Pintadinha como personagem central. Até então, ela era apenas um dos personagens da série”, afirma Juliano Prado, da Bromélia Filmes, um dos criadores do desenho. “Além de simpática, as crianças pequenas adoram pronunciar o nome dela.”

De DVD independente a disco de platina

O primeiro DVD com canções da Galinha foi lançado em produção independente, em 2008, e depois pela Europa Filmes, em 2009. Foram 2.000 unidades vendidas pela loja virtual. No ano seguinte, o DVD 1 vendeu dezenas de milhares de exemplares, com distribuição nacional. O segundo volume, lançado pela Som Livre em 2010, vendeu 330 mil cópias, somando DVD 2, CD 1 e CD 2.

Conquistou dois discos de platina triplo, além de contratos com grandes empresas de produção artística, distribuição e licenciamento de produtos.

O último –DVD 3– foi lançado recentemente, também pela Som Livre, e já saiu com uma tiragem de 150 mil cópias.

“Desde o ano passado, quando a marca foi licenciada, estamos desenvolvendo uma série de produtos em muitas linhas diferentes. Tem álbum de figurinhas da Editora Abril, livros de colorir da Melhoramentos, bonecos de pelúcia, enfeites para festa. Em breve, teremos roupinhas e uma sandália da Grendene que ficou uma graça”, conta Prado, orgulhoso da cria. “Serão cerca de 200 produtos diferentes, vendidos por todo o Brasil.”

Galinha vira musical: sucesso de público e de patrocínio

Após sair da Som Livre e tornar-se presidente da Geo Eventos, o empresário Leo Ganem também decidiu faturar em cima do sucesso do personagem azul.

“Quando fui para a Geo, foi natural pensarmos em estender a marca para um musical. Sabíamos que ia ser sucesso”, diz.

O espetáculo infantil foi assistido por mais de 40 mil pessoas no Rio de Janeiro, e depois seguiu para São Paulo. Só nos dois primeiros finais de semana, recebeu na capital paulista quase 7.000 espectadores.

“Também é importante dizer que a Galinha não é só um sucesso de público, mas de patrocínio também. Temos Pampers, Lifebuoy, Toddynho Light, RedeCard e Dican”, diz Ganem.

Fonte / uol

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