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ITAMARAJU | Globo Repórter mostra as belezas e a biodiversidade do extremo sul da Bahia

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Estar no extremo sul da Bahia é quase uma viagem no tempo. É pisar no cenário onde a nossa história começou. A descoberta do Brasil teria sido mesmo por acaso? Difícil saber. A verdade é que os tripulantes da esquadra de Cabral foram os primeiros a avistar esse belo pedaço do novo mundo, há exatos 517 anos. O cacique Guaru é quem guia a equipe do Globo Repórter pelo parque nacional, criado em 1961. O topo do Monte Pascoal fica a 512 metros do nível do mar. É preciso ter fôlego pra chegar até lá.
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Olhando de cima, a impressão que se tem é de que a floresta está bem preservada. Mas é só impressão. Quando o Brasil foi descoberto, a Mata Atlântica era uma das mais ricas e mais belas do planeta. Se estendia frondosa e saudável do Piauí ao Rio Grande do Sul. Mas ao longo dos anos, a imensa floresta foi murchando, sumindo, exibindo buracos enormes. Hoje, restam menos de 10% da cobertura original.

Mas ela ainda preserva surpresas da vida selvagem. Criaturas que acabaram entrando na lista dos animais ameaçados de extinção. Como a preguiça, uma espécie vulnerável, um animal raro de encontrar. Mais raro ainda é a criatura que o mateiro Cleiton encontrou: o famoso Gandu, ou ouriço-preto, o maior roedor ameaçado do Brasil.
Fabio Kirchpfenning, gestor do Parque Nacional Monte Pascoal, vive revoltado com o que vem acontecendo dentro de sua área de trabalho. É um contraste chocante.

No meio da mata fechada, vestígios de um crime praticado numa floresta que, por lei, deveria estar protegida. Segundo o gestor do parque, os índios são os primeiros a desrespeitar a lei. No Monte Pascoal é proibida qualquer derrubada de árvore, mesmo para artesanato indígena. Peças encontradas na feira de artesanato de Porto Seguro seriam bem mais bonitas se a obra-prima não fosse um crime ambiental. Os índios sabem que não podem derrubar madeira do parque nem pra fazer artesanato, mas insistem em desrespeitar. E com a ajuda deles até quem não é índio invade a mata histórica.

A mais antiga unidade de conservação do Brasil, símbolo do descobrimento, corre sério risco de virar símbolo de devastação. O turismo é uma fonte de renda alternativa, que tem servido para retirar as famílias envolvidas com a exploração de madeira, trazendo para uma atividade que é legal.

Por | Globo Repórter

 

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