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ITAMARAJU | Possível decisão judicial abre diálogo entre moradores de invasão e governo municipal

https://youtu.be/sQg2Fbzjq9w

Uma batalha entre gestão municipais e ocupantes da área destinada ao pólo industrial iniciou está segunda-feira (13), agitado por um protesto nas dependências do prédio da prefeitura.

O vazamento de informações sobre uma decisão judicial que obrigaria a saída dos moradores da área, mobilizou vários manifestantes que destinaram para o prédio administrativo municipal.

Cientes do desgaste, o prefeito junto com seus  secretários e vice, solicitaram trégua e abertura de um diálogo, com a exigência que os manifestantes retornassem até a área ocupada.

Após aguardar por quase uma hora, a equipe do governo de Marcelo Angênica, adentrou a área ocupada e estendeu os diálogos por outra hora.

A equipe do governo relatou que o documento solicitando a reintegração de posse é um documento de 2015, revigorado por novo pedido do atual prefeito. Que a princípio chegou a negar seu envolvimento com a decisão judicial.

Com os ânimos exaltados e sob duras palavras o grupo de moradores cobravam da gestão explicações, além do cumprimento de pospostas feita em campanha.

O gestor num clima de embaraço chegou a acusar que governo estadual vem cobrando prestações de conta sobre o terreno, punindo o município com o CADIN estadual (Cadastro Informativo de créditos não quitados do setor público), disse que deixará que a justiça faça sua parte, chegando a alegar que somente utilizou da ferramenta com receio de punições futuras.

Vários ocupantes fizeram questionamentos diretos ao prefeito, que apenas apresentou a solução de um cadastro no projeto [Minha casa, minha vida], num formato que primeiro atenderia aos já cadastrados e na segunda chamada serão liberados pouco mais de 100 moradias.

Sem muitos avanços, os manifestantes garantiram ao gestor que buscarão mediante o governo estadual uma solução. Pois uma das opções do prefeito foi abertura de nova área destinada ao pólo industrial com permissão do governo do estado.

De acordo com os líderes da ocupação cerca de 496 famílias possuem espaço e obras de construções de moradias em estado avançado, onde podem contar 300 casas com possibilidade de habitação.

Um das preocupações dos ocupantes, diante da reintegração está também ligada ao imenso investimento realizado. O mesmo argumento é utilizado pelo governo municipal.

Até o início da noite desta segunda, nenhum documento com uma decisão judicial foi entregue aos moradores da ocupação, notificando a reintegração.

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