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[Itamaraju] Siamesa separada melhora e deixa de respirar por aparelhos, em Goiânia

A siamesa separada Fernanda Neves, de 5 meses, apresentou melhora no quadro de saúde e deixou de respirar com a ajuda de aparelhos. Segundo boletim médico divulgado pelo Hospital Materno Infantil (HMI), em Goiânia, na manhã desta sexta-feira (22), ela ainda usa oxigênio inalatório e o estado é considerado grave. Já a irmã dela, Júlia, teve uma piora e está com quadro gravíssimo.

siamesas
Ainda segundo o hospital, Júlia ainda respira com ajuda de aparelhos. Ambas continuam internadas na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Pediátrica, sem previsão de alta.
As siamesas passaram por uma cirurgia de separação na última quarta-feira (13), no HMI. As irmãs, que eram unidas pelo tórax e abdômen, compartilhavam o fígado e uma membrana do coração.

Fernanda chegou a ficar em estado gravíssimo, na última quinta-feira (14), por causa de um pneumotórax, que é excesso de ar no diafragma. Segundo o cirurgião pediátrico Zacharias Calil, o problema provoca uma maior dificuldade na respiração. Por isso, foi implantado um dreno de emergência, e o estado de saúde dela apresentou uma melhora, voltando a ser considerado grave. Agora, deixou de respirar por aparelhos.
Já Júlia apresentou uma piora no último sábado (16), por não conseguir se estabilizar, mas o estado evoluiu para grave. Porém, segundo o HMI, ela voltou a piorar e agora tem quadro gravíssimo.
Na última quarta-feira (20), o pai das meninas, Valdenir Neves, disse que está confiante na recuperação das filhas. “As duas estão melhorando aos poucos e temos esperança de que vai dar tudo certo”, disse ao G1.

separadas

O HMI e o Hemocentro de Goiânia (Hemogo) pedem doações de sangue O positivo para as bebês, que precisam de transfusões durante a recuperação.
Separação
As siamesas separadas nasceram em Itamaraju, no interior da Bahia. Por conta da condição delas, os pais decidiram seguir para a capital goiana, em agosto do ano passado, para obter a cirurgia de separação. Desde então, elas aguardavam na Casa do Interior e, no último dia 11, as meninas foram internadas no HMI para iniciar o preparo.

Apesar da dificuldade de nutrição de uma das irmãs, Calil afirmou que o caso delas é menos complicado do que os gêmeos Arthur e Heitor, que passaram pela cirurgia de separação em fevereiro do ano passado. Eles eram unidos pelo tórax, abdômen e bacia e compartilhavam o fígado e a genitália. Arthur não resistiu e morreu três dias após a operação.

Conforme o médico, o caso de Júlia e Fernanda é mais similar à situação enfrentada pelas irmãs Maria Clara e Maria Eduarda, que foram operadas em setembro de 2015. Elas também eram unidas pelo abdômen e compartilhavam fígado e uma membrana do coração.

Referência
O HMI é considerado referência no parto, tratamento e separação de siameses em todo o Brasil. Em 14 anos, essa foi 16ª cirurgia de separação. De acordo com Zacharias Calil, até esta sexta-feira, foram 33 casos acompanhados pela equipe do hospital.

O primeiro procedimento foi realizado nas gêmeas Raniela e Rafaela Rocha Cardoso, de 12 anos, que nasceram unidas pelo abdômen, passaram pela cirurgia e praticamente não ficaram com sequelas: “Nossa história é impressionante”, afirmou Raniela ao G1 em dezembro de 2014.

Por | G1

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