InícioVítimas de chacina em assentamento foram mortas a tiros e facadas

Vítimas de chacina em assentamento foram mortas a tiros e facadas

As nove vítimas de uma chacina ocorrida na última quinta-feira (20) num assentamento em Colniza (MT) foram mortas com tiros e facadas. Uma das suspeitas é que as mortes tenham sido encomendadas por fazendeiros da região.

A Polícia Civil do Mato Grosso começou, na manhã deste sábado (22), a identificação dos corpos das vítimas no cemitério da cidade, quase dois dias depois da chacina.

Segundo a Comissão Pastoral da Terra, a identificação está sendo feita numa sala improvisada do cemitério, já que a cidade não tem IML (Instituto Médico Legal). Familiares aguardam do lado de fora por informações.

Cerca de cem famílias moram no assentamento Taquaruçu do Norte e foram surpreendidas por homens encapuzados que invadiram o local e entraram nos barracos atirando na última quinta.

Todos os mortos são homens. Além de tiros, os criminosos usaram facões no crime -uma das vítimas foi encontrada com um facão cravado no pescoço.

A demora na transferência dos corpos para o local de identificação ocorreu, segundo a Polícia Civil, devido às dificuldades de acesso ao assentamento.Colniza fica a 1.065 quilômetros de Cuiabá. O assentamento, por sua vez, fica a 250 quilômetros da zona urbana de Colniza, percorridos em estrada de terra -parte do trecho em mata fechada e com pontos quase intransitáveis, devido a atoleiros. Depois, ainda é preciso percorrer 15 quilômetros de barco ou 18 quilômetros a pé.O total de vítimas só foi confirmado na noite desta sexta. Inicialmente, a polícia tinha divulgado a informação de cinco mortos.

Não há, segundo a Secretaria de Estado da Segurança Pública, pistas dos criminosos nem dos supostos mandantes da chacina. A hipótese de que conflitos agrários sejam a causa é a principal levantada por familiares dos mortos.

De acordo com a polícia, os nomes das vítimas só serão divulgados após a identificação de todos os corpos, o que deve ocorrer até o final da tarde deste sábado.

A Comissão Pastoral da Terra, órgão ligado à CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), qualifica o crime como um “massacre” e diz que o lugar tem histórico de conflitos agrários.

Por | Folha

Você sabia que o Itamaraju Notícias está no Facebook, Instagram, Telegram, TikTok, Twitter e no Whatsapp? Siga-nos por lá.

Últimas notícias

Senado deve votar Dpvat e aumento para juízes na próxima semana

Reunião de líderes da Casa Alta na 5ª feira (18.abr) definiu as próximas votações...

Alexandre Ramagem mira Eduardo Paes às vésperas de ato com Jair Bolsonaro no Rio

Foto: Marcos Corrêa/PR/Arquivo O deputado federal e pré-candidato à Prefeitura do Rio Alexandre...

Teixeirense relata atendimento em posto de saúde

Com mais de 40 Unidades Básicas de Saúde (UBS) espalhadas por Teixeira de Freitas,...

Belo fala pela 1ª vez após término com Gracyanne Barbosa

Belo abriu o coração e falou, pela primeira vez, sobre o término com Gracyanne...

Mais para você