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Comércio pela conversa… eletrônica

Na pandemia, o delivery foi uma forma de reduzir os prejuízos dos comerciantes. Mas o setor percebeu que não bastava construir processos de entrega do que o consumidor escolhia nos sites, e iniciou o movimento pela busca do chamado “comércio conversacional”, ou seja, o bom e velho papo de vendedor transferido para o mundo digital. A principal arma usada é o WhatsApp, plataforma da empresa Meta, de Mark Zuckeberg, que aliás não tem nos Estados Unidos o seu maior número de usuários. Por lá, são cerca de 70 milhões de pessoas ativamente usando a plataforma, dando ao país sede da empresa o terceiro lugar em utilização. O Brasil é o segundo maior, com 108 milhões de usuários e o lugar onde mais se usa WhatsApp no mundo é a Índia, com mais de 300 milhões de usuários ativos.

Voltando ao Brasil, 83% das pessoas que fazem uso do WhatsApp declaram que utilizam a ferramenta para fazer compras. Não é à toa que empresas especializadas em desenvolver sistemas conversacionais, como a mexicana YALO, que tem filial no Brasil, crescem cada vez mais rápido. Um dos grandes clientes da empresa é a também mexicana Coca-Cola FEMSA, franqueada dos americanos, e que fabrica e distribui Coca-Cola por aqui também. A empresa tem hoje 20% de sua receita gerada por vendas pelo WhatsApp, e o uso da plataforma também ajudou a aumentar o ticket médio de seus produtos em mais de 20%. A previsão do mercado é de que o reino do WhatsApp deva ficar ainda maior com o WhatsApp Pay, sistema de transferência de pagamentos pela plataforma, que vem aos poucos sendo liberado para os usuários brasileiros. Projeções dão conta de que até 2025 metade das transações financeiras devam passar por esse meio de pagamanto.

Prevendo falhas pelo ciclo de vida

A startup FindUp conecta 15 mil técnicos em computadores com clientes em todo o Brasil. É como se existisse uma grande área de TI a serviço de quem contrata. Para tornar essa atuação ainda mais eficaz, a plataforma parte agora para uma solução que vai permitir prever falhas. O módulo ganhou o nome de “Ciclo de Vida dos Dispositivos” e vai, através de inteligência artificial e aprendizado de máquina, analisar os modelos e defeitos dos equipamentos atendidos pelos técnicos e, com isso, gerar relatórios alertando de possíveis falhas antes de acontecerem, permitindo uma manutenção programada e reduzindo prejuízos. Segundo Fábio Freire, CEO da startup, vai ser possível reduzir ainda mais o tempo máximo de solução de problemas que hoje é de três horas: “Vamos conseguir atuar de maneira preditiva e antecipar eventuais problemas nos devices dos nossos parceiros. Por exemplo, se um computador de determinada marca tem a tendência de quebrar o disco rígido a cada oito meses, vamos indicar a troca ao cliente antes do problema acontecer”. 

Nuvem de dinheiro

O medo de usar soluções em nuvem, trocadilhos à parte, já se dissipou. Em 2022, o crescimento dos investimentos em softwares corporativos em nuvem cresceram em 11%. São cada vez mais empresas deixando de ter os softwares como ativos e passando a enxergá-los como serviço, o chamado SaaS – Software as a Service. Estima-se que até 2025, 51% dos gastos de TI em software de aplicativos e infraestrutura, serviços de processos de negócios e categorias de infraestrutura de sistema, terão migrado de soluções tradicionais para a nuvem. Quase dois terços dos gastos com software de aplicativos também serão direcionados para tecnologias de nuvem. Segundo Fábio Carneiro, CEO da IPNET, empresa que atua há mais de 20 anos no mercado de tecnologia, o relatório da empresa de consultoria Gartner mostra que a mudança das organizações para software como serviço (SaaS) tem impactado os negócios de quem atua no mercado de TI cada vez mais positivamente. Em 2022, devem ser mais US$ 1,3 trilhão em gastos corporativos com TI e com a mudança para a nuvem o volume de recursos disponíveis nesse mercado chegará a quase US$ 1,8 trilhão em 2025.

Nova unidade de desenvolvimento de software na Bahia 

A Sankhya, desenvolvedora brasileira de sistemas de gestão ERP e criadora do conceito EIP (Enterprise Intelligence Platform), fundada em 1989, abriu uma nova unidade no estado da Bahia, mais especificamente em Vitória da Conquista. Essa é a segunda base da companhia no estado, que já tem forte atuação em Salvador e na Região Metropolitana. A nova unidade terá como foco os segmentos da Indústria, Atacado Distribuidor e Agronegócio e irá atender grande parte do estado. A abertura da operação em Vitória da Conquista faz parte do plano de expansão da empresa, impulsionado pelo investimento de R$ 425 milhões, do fundo Soberano de Singapura (GIC), o maior investimento que uma empresa privada de ERP nacional já recebeu no país. 

Uma nova Oi

Depois de vender a operação de celulares, a Oi inicia um movimento que chama de volta às origens, focando na conexão por fibra ótica. A Oi Fibra já superou a marca de três milhões de clientes e, segundo relatório da Anatel de fevereiro deste ano, é líder de market share em 14 capitais: Belém, Belo Horizonte, Boa Vista, Brasília, Campo Grande, Curitiba, Manaus, Palmas, Porto Velho, Recife, Rio Branco, Rio de Janeiro, Salvador e São Luís. Para marcar essa nova fase, campanhas publicitárias com Whinderson Nunes e Maisa Santos foram lançadas e, segundo a Diretora de Marca da empresa, Livia Marquez, o foco da nova comunicação está no reforço da confiança dos clientes no serviço da empresa: “A Oi é uma marca humana que quer ser cada vez mais acessível e plural, criando relações de confiança. Nos reinventamos para ganhar agilidade e leveza e assim podermos focar em qualidade e encantamento dos clientes.  A transformação, a nossa e a dos nossos clientes, é a grande protagonista da nova campanha”.

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