O Índice de Confiança Empresarial, medido pelo Ibre, Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas, subiu 2,7 pontos em abril, alcançando 94,5 pontos, o maior nível desde novembro do ano passado. Na média móvel trimestral, o indicador subiu 1 ponto no mês, interrompendo a sequência de seis quedas consecutivas.
Com a alta, a segunda seguida, o indicador reverte a tendência de queda observada entre setembro de 2021 e fevereiro deste ano e recupera 30% dos 11,2 pontos perdidos no período.//
A avaliação é do superintendente de Estatísticas do Ibre, Aloisio Campelo Jr. Ele destacou que, assim como em março, o Setor de Serviços exerceu a maior contribuição para a alta, com destaque para os serviços prestados às Famílias. Isso mostra, ainda de acordo com o economista da FGV, um sinal de normalização da economia num contexto pós-pandemia…
Outro destaque no mês é a confiança industrial, que subiu 2,4 pontos depois de oito quedas consecutivas. A FGV aponta que o índice foi impulsionado neste início do segundo trimestre por medidas de estímulo, como redução do Imposto sobre Produtos Industrializados, liberação de recursos do FGTS e a antecipação do 13º salário de aposentados e pensionistas.
A alta da confiança empresarial foi determinada por uma melhora tanto das avaliações sobre a situação atual quanto das expectativas em relação aos meses seguintes. Esta é a primeira vez desde dezembro do ano passado, que o Índice de Situação Atual supera o de Expectativas.
A confiança empresarial consolida os índices de quatro setores cobertos pelas Sondagens Empresariais produzidas pela FGV: Indústria, Serviços, Comércio e Construção.
Entre os setores que integram o indicador, apenas a confiança do Comércio registrou queda em abril, influenciado pela piora das expectativas em relação aos próximos meses.
Economia Rio de Janeiro 02/05/2022 – 11:40 Ana Lúcia Caldas / Guilherme Strozi Ligia Souto – Repórter da Rádio Nacional FGV Confiança Empresarial Inflação segunda-feira, 2 Maio, 2022 – 11:40 155:00