Ao longo de sua carreira, Rafael Nadal precisou superar diversas questões físicas. Entre elas, uma lesão crônica no pé, que o fez encerrar a temporada 2021 de forma precoce. O espanhol já está de volta ao esporte – e, nesta quinta-feira (5), venceu o belga David Goffin no Masters 1000 de Madri. Mas assume que o problema segue incomodando.
“Meu pé dói e estou manco, isso faz parte do meu dia a dia. A lesão é crônica e incurável. Essa é a coisa ruim de não ter terminado o jogo mais cedo. Amanhã posso acordar com mais problemas do que eu deveria e tenho que aceitar”, disse, em entrevista.
Nadal se referiu à duração de mais de 3h da partida contra Goffin. O ex-número 1 do mundo sofreu, e precisou salvar quatro match points para superar o belga. No fim, saiu com a vitória por 2 sets a 1, com parciais de 6/3, 5/7 e 7/6 (11/9).
A lesão no osso escafoide do pé esquerdo afeta o número quatro do mundo desde o início de sua carreira. Ele já havia falado sobre o problema no começo deste ano, depois de vencer o Aberto da Austrália.
“Com o escafoide partido ao meio, então não posso esquecer da minha lesão. Eu tenho um problema que não tem solução. Não posso me esquecer disso ou estaria me enganando. Mas isso pode me deixar competir com mais ou menos garantias, que é o que estamos tentando fazer”, disse, na ocasião.
Essa, porém, não é a única lesão que precisou superar nos últimos tempos. Aos 35 anos, Nadal ficou afastado das quadras por quase um mês e meio, devido a uma fissura nas costelas.
“Eu precisava de ritmo, mas não tanto. Você tem que ser realista, eu sei como cheguei aqui [em Madrid] e sei que é uma semana difícil. Ganhar dois jogos aqui é uma notícia fantástica. Vou tentar dar tudo de mim amanhã e me dar minhas chances”, afirmou.