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Antes de morrer por asfixia, Genivaldo foi agredido por 30 minutos

Genivaldo de Jesus Santos, de 38 anos, morto durante abordagem violenta de agentes da Polícia Rodoviária Federal nessa quarta-feira (25/5), em Umbaúba (SE), foi agredido por cerca de 30 minutos, segundo relatos de testemunhas à Folha de São Paulo.

A vítima foi colocada dentro de uma espécie de “câmara de gás” improvisada no porta-malas de uma viatura. A ação foi registrada em vídeo e acompanhada por pessoas presentes no local.


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  • Segundo a polícia, a abordagem de quatro policiais rodoviários federais a Genivaldo foi motivada pela falta de capacete. O homem conduzia uma moto quando os integrantes da força de segurança deram ordem para ele parar.

    Policiais alegaram “desobediência” e resistência à prisão. Genivaldo foi jogado na parte de trás da viatura; atiraram bomba de spray de pimenta nele e o deixaram trancado se debatendo e tentando respirar. Um dia após a morte do homem, a PRF determinou o afastamento dos agentes envolvidos.

    Ameaça de policiais

    De acordo com testemunhas entrevistadas pela Folha, houve uma tentativa frustrada por parte da população de tentar evitar as agressões. E todos foram ameaçados pelos policiais.

    “Quem estava vendo aquelas cenas, e tentou impedir as agressões, foi ameaçado. Os policiais filmaram as pessoas que estavam filmando a ação, em tom de ameaça. Por isso, estamos todos com medo aqui”, relatou uma testemunha

    Para Maria Fabiana dos Santos, viúva da vítima, policiais agiram “com crueldade” ao lidar com o marido dela. “Eu não chamo nem de fatalidade. Isso aí foi um crime mesmo, eles agiram com crueldade pra matar mesmo”, disse em entrevista à TV Sergipe.

    Segundo a viúva, o homem tinha esquizofrenia e, por isso, tomava remédios controlados há 20 anos. Segundo ela, Genivaldo nunca demonstrou comportamento agressivo.

    De acordo com laudo do Instituto Médico-Legal (IML), Genivaldo morreu por asfixia mecânica e insuficiência respiratória aguda.

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