InícioEditorialEconomiaParentes de ciclista morto no Dique organizam ato no Campo Grande

Parentes de ciclista morto no Dique organizam ato no Campo Grande

Reprodução

Os familiares do ciclista Rodrigo Castro, de 24 anos, morto na noite da quarta-feira (1º) na região do Dique do Tororó, não deixarão passar despercebido o assassinato do professor de educação física. Rodrigo foi atingido com um tiro durante um assalto, enquanto falava ao telefone com sua namorada.

Um manifesto da paz está sendo organizado pela família e amigos no próximo domingo (5), às 8h30, na região do Campo Grande, em frente ao Teatro Castro Alves. 

“Em frente ao caixão dele, eu disse ‘Meu filho, essa morte não vai ser em vão, seu pai vai correr atrás e os criminosos vão ser entregues à Justiça, pela polícia e por mim”, afirmou o pai de Rodrigo, Eliezer Castro, à TV Bahia.

Um dos possíveis suspeitos foi preso por policiais da Delegacia de Repressão à Furtos e Roubos de Veículos (DRFRV) traficando drogas na região, nesta sexta-feira (3). De acordo com a Polícia Civil, ainda será investigado se o homem de fato tem relação com a morte de Rodrigo.

“A Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos já está analisando as imagens do latrocínio para tentar identificar se realmente o preso tem envolvimento com o crime. Até o presente momento não há indícios, somente suspeitas”, explicou o titular da DRFRV, delegado Maurício Moradillo, que autuou o homem por tráfico.

Ao ser preso, o suspeito, que não teve nome divulgado, estava com 60 papelotes de maconha, uma balança e embalagens para guardar a droga. 

O preso foi encaminhado para a sede da DRFRV e segue custodiado à disposição da Justiça.

Crime
Rodrigo pedalava sozinho no Dique, por volta das 21h, quando foi baleado e morto.  As primeiras informações são de que Rodrigo foi vítima de um assalto. Segundo a Polícia Civil, dois ladrões levaram a bicicleta do rapaz. 

“Ele estava com fone de ouvido e a gente foi conversando durante todo percurso. Como eu tava no plantão, dava para conversar tranquilo. Chegou o momento do percurso que só ouvi as pessoas que chegaram nele, ‘polícia, polícia’, cheguei a achar que era uma abordagem. Mas aí teve os tiros. A última coisa que ele falou foi ‘Ai, amor, tiro, tiro, tiro’. E acabou. Ele não falou mais, não respondeu, e a ligação continuou”, contou a namorada dele, Cíntia, à TV Bahia.

Alarmada, Cíntia acionou um amigo e a mãe do namorado e começaram a buscar por Rodrigo. Ela saiu do trabalho e foi até o HGE, mas já encontrou o namorado sem vida. “Fico indignada porque as pessoas estão matando as outras por nada. Por objetos, um celular, uma bicicleta”, lamentou.

Ele chegou a ser socorrido ao Hospital Geral do Estado (HGE), mas não resistiu aos ferimentos. Segundo os familiares, Rodrigo estava praticando ciclismo para treinar para um concurso da polícia.

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