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Anitta expõe propostas para fazer shows pagos por prefeituras com desvio de verba

A cantora Anitta revelou que já recebeu propostas para realizar shows com desvio de verbas bancados por prefeituras. A declaração foi feita em um entrevista ao “Fantástico” que vai ao ar neste domingo, 5, e o trecho em questão foi compartilhado no horário do “Jornal Nacional” no último sábado, 4. “Eu já recebi propostas, eu e meu irmão. ‘Você cobra tanto, aí eu vou e pego um pedaço.’ Eu falei não”, garantiu a poderosa durante o lançamento da sua estátua de cera no Museu Madame Tussauds, em Nova York. O irmão de Anitta, Renan Machado, é empresário da cantora. Vale lembrar que foi um comentário feito sobre a artista que deu início aos pedidos de uma “CPI do Sertanejo”, que investigaria o desvio de verbas públicas para pagamento de shows.

No último dia 12 de maio, o cantor Zé Neto, dupla de Cristiano, fez o seguinte comentário durante um show em Sorriso, no Mato Grosso: “Nós somos artistas que não dependemos da Lei Rouanet. O nosso cachê quem paga é o povo. A gente não precisa fazer tatuagem no ‘toba’ para mostrar se a gente está bem ou não”. O cantor estava se referindo a uma tatuagem íntima feita por Anitta. A declaração viralizou nas redes sociais e muitos seguidores começaram a apontar que, embora não captem verba por meio da lei, os cantores de sertanejo costumam fazer apresentações pagas com verba municipal, que também é dinheiro público. A prática, comum entre artistas de todos os espectros políticos, a priori, não é ilegal.

As críticas não pararam e seguidores apontaram que Zé Neto recebeu R$ 400 mil da prefeitura de Sorriso pelo show realizado na 33ª Exporriso, o mesmo em que fez a declaração sobre Anitta. Desde então, uma série de investigações sobre os cachês de prefeituras a artistas do mundo sertanejo foram iniciadas. Na semana passada, por exemplo, foi revelado que a Prefeitura de Conceição do Mato Dentro, Minas Gerais, pagaria ao cantor Gusttavo Lima um cachê de R$ 1,2 milhão. O Ministério Público de Minas Gerais (MP-MG) instaurou procedimento para apurar o pagamento de R$ 2,3 milhões pela prefeitura de Conceição do Mato Dentro aos cantores que se apresentariam no mesmo evento na cidade em junho. Após polêmicas, o evento foi cancelado.

*Com informações do Estadão Conteúdo. 

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