O ministro da Economia, Paulo Guedes, sugeriu ao governo a ampliação do valor do Auxílio Emergencial para R$ 600 mensais e o lançamento de uma bolsa auxílio-caminhoneiro no valor de R$ 1.000 para compensar a alta do diesel no Brasil. Segundo o UOL, há ainda a proposta de dobrar o auxílio-gás, atualmente R$ 53. As ações terão um custo total de estimado de R$ 29 bilhões e já começa a ser discutida por líderes do Congresso.
Conforme apurado pela coluna Carla Araújo, a intenção é passar as mudanças por meio de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC), associado a um estabelecimento de estado de emergência. O governo tenta articular a votação já na próxima terça-feira (28), no Senado. Afinado com o governo de Jair Bolsonaro (PL), o presidente da Câmara, deputado Arthur Lira, também já teria se comprometido a votar a PEC antes do recesso parlamentar.
Na prática, o governo pretende adotar essas três ações no lugar da proposta, já em tramitação no Congresso, que previa a compensação financeira aos estados que zerassem o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) dos combustíveis até o fim deste ano.
No Ministério da Economia, o cálculo é de que a ampliação em R$ 200 do Auxílio Brasil, cujo valor mínimo hoje é de R$ 400, teria um custo de R$ 22 bilhões para o Tesouro. Já o auxílio-caminhoneiro de R$ 1 mil teria um custo de R$ 5 bilhões. Por fim, o acréscimo no Auxílio Gás geraria uma despesa adicional de R$ 2 bilhões. Esses benefícios, somados, gerariam um custo adicional em 2022 de R$ 29 bilhões.