Após a grande repercussão do caso do médico anestesista Giovanni Quintella Bezerra, preso por estuprar uma paciente em trabalho de parto, no Rio de Janeiro, o presidente Jair Bolsonaro se pronunciou novamente.
Desta vez, Bolsonaro compartilhou uma mensagem que ele mesmo escreveu em 2018, um mês antes das eleições, em que afirmava que a esquerda seria contra a prisão de menores estupradores.
No texto, o presidente afirma que seu grupo político sempre foi a favor da punição para o crime. “Há mais ou menos dois anos a esquerda votava contra a prisão de menores estupradores e nós, como sempre, fomos a favor! Agora, em época de eleição, montam discurso para enganar as mulheres e conseguir votos para continuar estragando o Brasil. Um bando de canalhas e hipócritas!”.
Bolsonaro já havia se manifestado sobre o estupro na noite da última segunda-feira (12), quando o caso ganhou repercussão no Brasil. Na primeira publicação, Bolsonaro afirmou ser “lamentável” que a Constituição Brasileira não permita punição perpétua para o crime.
“É extremamente lamentável que a nossa Constituição não permita sequer que o maldito estuprador que abusou de uma paciente grávida anestesiada no RJ apodreça para sempre na cadeia, sem nenhum tipo de privilégio. Direitos humanos é para a vítima, esse vagabundo que se exploda!”
Giovanni Quintella é bolsonarista?
Nas redes sociais, iniciou-se uma corrente entre usuários de que o médico anestesista Giovanni Quintella seria apoiador do presidente Jair Bolsonaro.
Em contrapartida, o filho do presidente, Carlos Bolsonaro, escreveu que Giovanni Quintella seria “simpatizante da esquerda”, e atacou a imprensa.
“Por que será que a prisão do tal médico estuprador ocorrida hoje, simpatizante da esquerda e de determinado presidenciável, não está tendo por parte da imprensa, a repercussão tão massiva quanto comparado com outro caso? Somente para reflexão! Eu confesso que não $ei o motivo!”, escreveu Carlos no Twitter.