Cinco caçambas utilizadas para descarte irregular de resíduos em um aterro clandestino de entulho localizado no bairro do Cassange, em Salvador, foram apreendidas nesta sexta-feira (15) em uma operação conjunta entre a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano (Sedur) e a Empresa de Limpeza Urbana de Salvador (Limpurb). Os responsáveis não foram encontrados no local.
Durante a ação, os fiscais da Sedur identificaram a degradação da área. Além da supressão de vegetação, houve também o aterro de um rio. “Isso é um verdadeiro crime ambiental que pode gerar multa que varia entre R$ 5 mil e R$ 5 milhões. Vamos manter a fiscalização para identificar e punir os responsáveis”, afirma o diretor de fiscalização da Sedur, Alexandre Tinôco.
Para o presidente da Limpurb, Omar Gordilho, a utilização do terreno para o aterro clandestino só traz prejuízos aos moradores, já que além do acúmulo desnecessário de resíduos, ainda potencializa a chegada de vetores de doença e o mal cheiro.
Para que um aterro entre em atividade é necessário que haja o licenciamento ambiental expedido pela Sedur. A autorização só é concedida de acordo com a legislação vigente, depois de uma análise técnica que definirá se o local permite esse tipo de atividade e se não causará dano ao meio ambiente. Em Salvador, o rejeito é encaminhado para o Aterro Metropolitano Centro.