O ICE – Índice de Confiança Empresarial ficou em 0,3% em julho. Mas, em médias móveis trimestrais, o indicador mantém a tendência de crescimento, conforme divulgou, nesta segunda-feira (01), o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas.
Na análise da FGV, houve queda em todos os setores que integram o Índice (Indústria, Comércio e Construção) com exceção do setor de Serviços, que registrou melhora em julho, com alta de 2 pontos da confiança. Segundo a FGV, esta é a primeira vez, desde maio de 2012, que o setor registra o maior nível de confiança entre os setores que compõem o Índice.
Na Indústria de Transformação e na Construção, a queda da confiança foi influenciada por uma piora nas expectativas, enquanto no Comércio as avaliações foram menos favoráveis nas duas dimensões temporais da pesquisa.
O superintendente de Estatísticas Públicas do Instituto Brasileiro de Economia da FGV, Aloísio Campelo Júnior, explica que o percentual de julho interrompe uma sequência de quatro altas consecutivas. Mas que as perspectivas para o terceiro trimestre ainda são favoráveis.
Assim como os demais indicadores de confiança, o ICE é formado por dois componentes principais. O Índice de Situação Atual Empresarial, que subiu 0,3% em julho.// E o Índice de Expectativas, que recuou 2,1 pontos.
A coleta do Índice reuniu informações de 3.940 empresas, entre os dias primeiro e 27 de julho.
Economia Rio de Janeiro 01/08/2022 – 12:53 Leila dos Santos / Guilherme Strozi Solimar Luz – Repórter da Rádio nacional indústria FGV Confiança segunda-feira, 1 Agosto, 2022 – 12:53 159:00