O árbitro Diego Lara e mais quatro assistentes, Ricardo Barén, Jefferson Sevilla, Manuel Sellán e Pablo Morán, foram agredidos por cerca de 30 torcedores do Deportivo Quito no estádio Olímpico Atahulpa, no domingo (7). A partida válida pela terceira divisão do Campeonato Equatoriano terminou empatada em 2 a 2.
Os torcedores invadiram o campo após o apito final motivados por decisões da equipe de arbitragem durante o confronto. Segundo a imprensa equatoriana, a torcida se irritou com as expulsões de Carlos Angulo e Luis Mosquera.
A polícia prendeu um torcedor, que foi levado para uma Unidade Judicial. Além disso, o Deportivo Quito e a Federação Equatoriana de Futebol (FEF) emitiram nota repudiando o comportamento violento.
Nota do Deportivo Quito
“A Sociedade Deportivo Quito, como instituição, rejeita veementemente a atitude de um certo grupo de torcedores mal intencionados que tiveram uma má atitude no jogo de hoje.
Nós, como instituição, não toleramos esse tipo de ação que impacta negativamente o clube.
Sempre acreditamos que as condutas antidesportivas devem ser vetadas e erradicadas de todas as instalações esportivas do país e, quando isso acontecer, os responsáveis %u200B%u200Bpor cometer esse tipo de ato devem ser punidos e, neste caso, não será exceção.
Pedimos e apelamos a todos os torcedores para que reflitam, salientando que este tipo de ações apenas representam sanções e resoluções negativas para o nosso clube, as mesmas que, neste momento, são ainda mais difíceis de lidar”.
Nota da Federação Equatoriana
“A Federação Equatoriana de Futebol rechaça as covardes agressões físicas que foram vítimas os integrantes da equipe de arbitragem da partida Deportivo Quito x Espoli.
Nossa solidariedade e apoio aos profissionais da arbitragem: Diego Lara (árbitro central), Ricardo Barén e Jefferson Sevilla (assistentes), Manuel Sellán (quarto árbitro) e Pablo Morán (assessor), que realizaram exames médicos e estão fora de perigo.
Condenamos todo tipo de violência em cenários esportivos e reiteramos o nosso compromisso de colaborar com as autoridades competentes para realizar as investigações do caso e encontrar o paradeiro dos responsáveis %u200B%u200Bpor este lamentável acontecimento, para que sejam punidos com todo o rigor de a lei”.