O senador e candidato ao GDF Izalci Lucas (PSDB) participou, na noite desta quarta-feira (17/8), de uma reunião com integrantes da coligação PSDB-Cidadania-PRTB. Além da conversa com postulantes aos cargos de deputado distrital, federal e ao Senado, o tucano ajudou na mobilização para a campanha na rua, que deve começar ainda nesta semana.
Em discurso proferido no subsolo da sede do PSDB-DF, no Setor Hoteleiro Sul, Izalci explicou aos correligionários que a disputa na Justiça Eleitoral criada por Paula Belmonte (Cidadania) tentando sair como candidata na federação acabou atrasando a confecção de bandeiras e adesivos. “Foi ontem só que fomos ter o nosso CNPJ para colocar nos materiais”, disse.
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Ele pediu força aos colegas e disse que não adianta só distribuir panfletos, mas há a necessidade de convencer as pessoas.
O candidato ainda fez uma análise dos outros candidatos, dizendo que se considera o mais preparado. “Não dá para cair de paraquedas. Está aí o caos”, disse, se referindo ao atual governador Ibaneis Rocha (MDB). A principal crítica foi a constante troca de secretários em áreas importantes do GDF.
Sem citar o nome de Paulo Octávio, Izalci cutucou o empresário ao lembrar da vez em que ele assumiu o posto de governador por duas semanas. “Tem um outro aí que foi governador 13 dias e, no momento que a população mais precisou, pediu renúncia. Fora que nunca soube separar o que é público e privado”.
Propostas Durante a fala, Izalci aproveitou para destacar alguns pontos que considera importantes, caso seja eleito. Uma delas é a de colocar, no mínimo, 50% das secretarias comandadas por mulheres.
Outro destaque foi a criação de prefeituras comunitárias em todas as quadras de todas as cidades do DF. “Precisamos conhecer 100% da população. Saber o problema de cada pessoa e essa é a melhor maneira de chegarmos a todos”, pontuou.
O candidato também promete instituir o que chama de “política de Estado” no DF, diferentemente de “política de governo”. “Aqui não é pelo interesse financeiro. Nossa gestão será referência para o Brasil em todas as áreas, pois temos aqui os melhores profissionais. Eles não têm culpa de nada do que está acontecendo hoje, o que falta é comando e infraestrutura”, argumentou.
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