O Jornal Nacional promoveu, durante a semana, as tradicionais sabatinas com os candidatos à Presidência da República. A entrevistada desta sexta-feira (26/8) foi a senadora Simone Tebet (MDB).
A candidata criticou os governos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL), chamando-os de “presidencialismo de cooptação”. “Aconteceu com o mensalão no passado. Compraram a consciência dos parlamentares para tentar uma reeleição, foram descobertos e vieram com o petrolão. Para ganhar uma eleição, quase quebraram uma estatal [a Petrobras]. A todo momento tentando cooptar”, disse.
Tebet também colocou na polarização a culpa pela falta de apoio à sua candidatura dentro do próprio partido. “Estamos diante de uma polarização política e ideológica que está levando o Brasil para o abismo. Essa polarização faz com que alguns partidos sejam cooptados. Em compensação, temos muitos prefeitos desses estados nos apoiando”, assegurou.
“Tentaram puxar meu tapete até pouco tempo atrás. Se tivesse um tapete aqui já teria caído da cadeira também”, relembrou. “Só preciso de um caixote e um microfone, agora é comigo. Depois de todos esses obstáculos, agora é hora de dirigir às pessoas, falar para as pessoas que temos o melhor projeto de país, de governo”.
Apostando em conquistar o voto feminino, a senadora se comprometeu a aprovar um projeto de lei para assegurar a equidade salarial entre homens e mulheres. “Estamos há 20 anos lutando por um projeto desses e não estamos conseguindo. Se eu for eleita, essa será a prioridade número um em relação à pauta feminina”, afirmou.
Ao falar sobre economia e projetos sociais, admitiu que precisará “extrapolar o teto [de gastos]”. Entre os programas sociais, Tebet se propõe a “erradicar a miséria” e “zerar a fila do Sistema Único de Saúde”. Questionada sobre a origem do dinheiro para as medidas, emedebista disse ser assessorada pela “melhor equipe de economistas liberais do Brasil”.
Veja:
No JN, Tebet diz que tem “a melhor equipe de economistas liberais”, mas defende extrapolar o teto de gastos em 2023.
Candidata do MDB defendeu gasto extra para financiar benefícios sociais e afirmou que medida já está precificada no mercado.
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— Metrópoles (@Metropoles) August 27, 2022
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Sabatinas no Jornal Nacional Simone Tebet foi a quarta entrevistada da série de entrevistas do noticioso da TV Globo com os candidatos ao Palácio do Planalto nas eleições deste ano. Diferentemente das demais sabatinas, que tiveram início às 20h30, a da emedebista começou mais tarde, às 20h55, em razão do início da veiculação da propaganda eleitoral na TV e no rádio.
As sabatinas começaram na segunda-feira (22/8), com o presidente Bolsonaro. Na terça-feira (23/8), Ciro Gomes (PDT) foi o entrevistado. Na quarta (24/8), não houve entrevista, enquanto, nessa quinta (25/8), foi a vez do ex-presidente Lula participar.
As sabatinas têm 40 minutos de duração e são feitas ao vivo diretamente dos “Estúdios Globo”, anteriormente chamado de Projac, na Zona Oeste do Rio de Janeiro.
As datas e a ordem das entrevistas foram definidas por sorteio em 1º de agosto com representantes dos partidos dos presidenciáveis. Veja:
Segunda-feira (22/8): Jair Bolsonaro (PL) Terça-feira (23/8): Ciro Gomes (PDT) Quarta-feira (24/8): sem entrevista Quinta-feira (25/8): Lula (PT) Sexta-feira (26/8): Simone Tebet (MDB) O post Veja destaques da sabatina de Simone Tebet no Jornal Nacional apareceu primeiro em Metrópoles.