A participação brasileira no US Open chegou ao fim nesta terça-feira (6). A parceria do gaúcho Marcelo Demoliner, duplista número 173 do ranking da Associação dos Tenistas Profissionais (ATP), com o português João Sousa (296º em duplas, 59º em simples), não resistiu à do britânico Neil Skupski (terceiro) com o holandês Wesley Koolhof (quarto), que venceram por 2 sets a 0 (3/6 e 1/6) pelas quartas de final em uma hora e três minutos de jogo.
O Grand Slam de Nova York (Estados Unidos) foi o primeiro com participação de Demoliner após duas cirurgias no joelho direito, a primeira em novembro do ano passado. Foi a melhor campanha dele em um torneio deste nível nas duplas masculinas, indo além do Aberto da Austrália e do Torneio de Wimbledon de 2019 e do US Open de 2016, quando foi eliminado na terceira fase. Com o resultado, o gaúcho deve ganhar 55 posições no ranking da ATP e assumir o 118º lugar na próxima atualização.
Demoliner foi o brasileiro que chegou mais longe no US Open deste ano. Thiago Monteiro e Beatriz Maia Haddad foram eliminados na segunda rodada das respectivas chaves de simples. Bia também jogou nas duplas femininas com a cazaque Anna Danilina, caindo nas oitavas de final. Nas duplas masculinas, as parcerias de Marcelo Melo com o sul-africano Raven Klaasen e de Bruno Soares com o britânico Jamie Murray deixaram o torneio no segundo jogo, enquanto as de Thiago com o alemão Daniel Altmaier e de Rafael Matos com o espanhol David Vega Hernandez não passaram da estreia. Rafael ainda competiu nas duplas mistas, ao lado da ucraniana Lyudmyla Kichenok, também perdendo na primeira fase.