O time joga domingo (18), contra o Figueirense, mas o futuro do Vitória será decidido também neste sábado (17). Das 9h às 19h, os sócios do clube decidirão quem será o presidente do Leão pelo triênio 2023-2025. Quatro candidatos estão na disputa.
Fábio Mota, que assumiu o cargo em outubro do ano passado após o afastamento de Paulo Carneiro e a renúncia do vice-presidente Luiz Henrique, tenta ampliar o mandato e tem como concorrentes Victor Mendes, José Guerra e Ângelo Alves. O vencedor será conhecido no mesmo dia, mas só tomará posse na segunda quinzena de dezembro.
O pleito será realizado no Barradão, com acesso dos rubro-negros pelo portão E, localizado ao lado da bilheteria. Têm direito a voto os sócios com ao menos 18 meses consecutivos de filiação e que estejam quites com suas obrigações, de acordo com artigo 17 do estatuto do clube. Além do próximo presidente, os associados escolherão também os novos integrantes do Conselho Deliberativo e do Conselho Fiscal.
Durante a semana, o CORREIO entrevistou os quatro candidatos, que falaram sobre suas principais propostas para reerguer o clube. Atual presidente, Fábio Mota faz parte da chapa ‘Reconstruindo o Vitória’. Segundo ele, o bom relacionamento com diversos setores o faz ser o mais preparado para ocupar o cargo.
“Para ser presidente do Vitória, você tem que ter relações institucionais com a sociedade civil, com os entes federativos, com as confederações nacional e internacionais, e eu não vejo perspectiva dos que aí estão candidatos tocar esse projeto”, afirmou Mota, que é advogado de formação e ex-secretário municipal de Salvador em diversas pastas.
Já Ângelo Alves, 39 anos, representa a chapa Vitória Para Todos. Formado em Ciências Econômicas, tem curso de gestão do futebol pela CBF. Desde o final do mandato de Alexi Portela Júnior, em 2013, nenhum presidente eleito conseguiu terminar o mandato, mas ele confia que poderá quebrar essa sequência negativa. “A gente deve mostrar uma segurança para todos os agentes, ter transparência, mostrar os números, as contas, ter uma governança corporativa bastante forte para que ganhe credibilidade de toda a comunidade rubro-negra”, diz.
Outro na disputa é José Guerra, 45 anos, bacharel em Direito e candidato da chapa Frente Vitória Popular. Segundo ele, seu grupo tem o melhor projeto para o Vitória. “Entendemos que o clube precisa ter uma gestão profissional, democrática e transparente para conseguir competir com os grandes clubes do futebol hoje”.
Por fim, o empresário e professor universitário Victor Mendes também está no pleito. Ele tem o objetivo de “colocar o Vitória entre os 10 do Brasil”, como afirmou. Representante do Movimento Novo Vitória, resume suas metas. “Quero conduzir essa transição para essa nova era para poder cuidar do clube, permitindo uma gestão extremamente responsável e atenta à nossa instituição”.
Vale lembrar que, para ser eleito no primeiro turno, o candidato precisa ter mais de 50% dos votos válidos. Se isso não ocorrer, haverá segundo turno entre os dois mais votados.