A arrecadação federal em agosto cresceu 8.21% em relação ao mesmo mês do ano passado, já com a inflação descontada. Foram mais de R$ 172 bilhões arrecadados por meio de impostos. No entanto, esse número é menor que os de junho e julho.
Já de janeiro a agosto, os cofres federais receberam mais de R$ 1 trilhão e 460 bilhões, 10% a mais em relação ao mesmo período de 2021.
Os números foram divulgados nesta terça-feira pela Receita Federal e representam recordes desde o início da série histórica, em 1995.
O chefe do centro de estudos tributários da Receita, Claudemir Malaquias, destacou o Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas e a Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido, que arrecadaram mais de R$ 35,5 bilhões em agosto, um crescimento real de 27%.
A recuperação de empregos influenciou a arrecadação da Previdência, que se aproximou de R$ 46 bilhões em agosto. O aumento da massa salarial também impulsionou o resultado do Imposto de Renda sobre Rendimentos do Trabalho, que bateu R$ 13 bilhões arrecadados no mês.
Por outro lado, os cortes nas alíquotas dos impostos sobre produtos industrializados e sobre os combustíveis causaram uma perda de arrecadação, só em agosto, de R$ 5,65 bilhões.
Economia Brasília 27/09/2022 – 14:24 Sâmia Mendes / Guilherme Strozi Gabriel Brum – Repórter da Rádio Nacional Receita Federal impostos arrecadação terça-feira, 27 Setembro, 2022 – 14:24 97:00