Galvão Bueno disse que continuará na equipe de cobertura de eventos pontuais, como nos Jogos Olímpicos de Paris. Segundo o portal “Notícias na TV”, ele poderá fechar contratos no streaming, mesmo atuando pela emissora ocasionalmente.
“A ideia é não sair. A casa não quis que eu saísse, eu também não quis sair da casa. Sabe por que os dois anos? Porque em 2024 eu faço 50 anos de televisão, então é muito bacana ter alguma coisa para fazer em televisão, mas não é narração, nada disso. Acabei de gravar todo o institucional de novembro”, disse Galvão.
No acordo que ainda está em andamento, ele poderá participar de algumas chamadas e dos produtos da emissora, ficando livre para outros trabalhos.
No evento de Ronaldo, Galvão ainda falou sobre sua ideia futura de ser mais presente nas redes sociais: “Vamos mergulhar de cabeça neste mundo das redessociais, da internet. Não vou ser youtuber, influencer, estou tentando criar uma marca. Um criador de conteúdo, isso que pretendo fazer. Sou um inimigo do fim”.
Embora as negociações não tenham sido confirmadas, o salário do narrador gira em torno de R$ 800 mil por mês, segundo o Portal Metrópoles. Em outubro do ano passado, seus ganhos teriam sido reduzidos em 80% – anteriormente, ganhava cerca de R$ 5 milhões mensais.
Parceiros de transmissão deixaram emissora
A Copa do Mundo do Catar será um tanto quanto diferente para quem acompanha o Mundial na emissora carioca há alguns anos. Nomes como Tino Marcos e Marcos Uchôa marcaram a cobertura do evento esportivo por diversos anos e, agora, ambos não estão mais no time de repórteres da TV Globo.
A saída de jornalistas tradicionais se relaciona com um corte de gastos da emissora, que preferiu a contratação de novos nomes para atuar na área.
Tino Marcos se aposentou em fevereiro de 2021, após 35 anos de carreira. Sua despedida foi justamente no programa “Bem, Amigos!”, de Galvão Bueno.
Na época, o jornalista revelou: “Claro que sentirei saudades de muitas coisas. Mas acho que a vida é feita de ciclos, e a gente tem que entender, ou prever, a hora que um ciclo não vai continuar da mesma maneira que era. Realmente, fico com a sensação maior de gratidão por tudo isso que vivi”.
Já Marcos Uchôa pediu demissão em novembro do ano passado, depois de 34 anos na emissora. Com intenção de seguir carreira na política, ele se candidatou como deputado federal pelo Rio de Janeiro mas desistiu do pleito no último mês.
Ele chegou a explicar o motivo de se interessar pelo mundo da política. “Se não fosse o Bolsonaro e a situação do país, eu não entraria para a política”, declarou em entrevista ao podcast Inteligência Ltda.