Após dois meses seguidos em queda, a prévia da inflação oficial do país voltou a subir em outubro. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15 ficou em 0,16%. Com o resultado, a alta acumulada no ano é de 4,80% e, nos últimos 12 meses, de 6,85%. Apenas no mês de setembro, o IPCA-15 registrou deflação, de 0,37%. Em outubro do ano passado, a prévia da inflação, medida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, alcançou 1,20%.
Os dados, divulgados nesta terça-feira, mostram que o indicador só não subiu mais por causa do recuo no preço dos combustíveis, que no período investigado ficou em -6,14%. Segundo o IBGE, em agosto e setembro, a deflação do IPCA-15 também foi influenciada pela queda no preço dos combustíveis, principalmente da gasolina.
No mês avaliado, ainda caíram os preços dos pacotes de acesso à internet e os planos de telefonia móvel, o que reflete a Lei Complementar 194 sancionada no final de junho, e que fixou um limite para alíquota máxima de ICMS sobre combustíveis, energia elétrica e comunicações. A energia elétrica foi o único item que subiu em outubro. As distribuidoras justificaram que o ajuste de 0,07% teve o objetivo de compensar a retirada do imposto e contabilizar na conta padrão os valores cobrados dos consumidores.
Em alta, aparecem os preços das passagens aéreas, que subiram 28,17%, frente a taxa de 8,20% de setembro. Mas, o maior impacto veio do aumento dos planos de saúde, artigos de vestuário e também de alimentação e bebidas. Neste grupo, destaques para as frutas, a batata-inglesa, o tomate e a cebola. Já o leite longa vida, o óleo de soja e as carnes tiveram redução nos preços.
Economia Alta acumulada no ano é de 4,80% e, nos últimos 12 meses, de 6,85% Rio de Janeiro 25/10/2022 – 10:59 Paula de Castro/Edgard Matsuki Cristiane Ribeiro – Repórter da Rádio Nacional IPCA-15 terça-feira, 25 Outubro, 2022 – 10:59 2:16