Durante a COP-27 no Egito, a deputada federal eleita por São Paulo Marina Silva (Rede), ex-ministra do Meio Ambiente e potencial candidata ao cargo novamente, trouxe neste sábado, uma mensagem para a cúpula climática da ONU: o Brasil está de volta quando se trata de proteger a floresta amazônica, a maior do mundo e crucial para limitar o aquecimento global.
A recente eleição do presidente de esquerda Luiz Inácio Lula da Silva (PT) representa uma potencial mudança drástica na forma como o Brasil administra a floresta em comparação com o atual presidente Jair Bolsonaro (PL).
Marina Silva disse que o fato de Lula estar chegando à cúpula, meses antes de assumir o poder é uma indicação do compromisso de seu governo em proteger as florestas e assumir um papel de liderança no combate às mudanças climáticas.
“O Brasil voltará ao protagonismo que tinha anteriormente no que diz respeito ao clima, à biodiversidade”, disse a ex-ministra.
Ao vencer as eleições de outubro, Lula prometeu reformular as políticas de Bolsonaro e avançar para parar completamente o desmatamento, conhecido como “Desmatamento Zero”. O desmatamento caiu drasticamente após 2003, quando Lula assumiu seu primeiro mandato com Marina Silva como ministra do Meio Ambiente. Mas em seu segundo mandato, Lula passou a atender aos interesses do agronegócio e, em 2008, Marina Silva renunciou.