Depois que fechar as malas no Qatar, a Copa do Mundo terá três casas em 2026, Estados Unidos, Canadá e México. Também já se oficializou que o número de seleções, que passará de 32 para 48. Mas a Fifa voltou atrás sobre o formato de disputa, que agora está indefinido.
“Isso não está decidido”, disse Arsène Wenger, chefe de desenvolvimento global de futebol da Fifa, ao responder sobre qual seria o formato adotado para a competição.
“Mas podem ser 16 grupos de três (seleções), 12 grupos de 4, ou dois lados com seis grupos de 4 (com 24 em cada lado)”, ponderou o ex-técnico do Arsenal. “Não posso definir isso, será decidido pela Fifa e acho que será no próximo ano”, completou o francês, citando um conselho que vai se reunir em 2023.
A resposta dada hoje por Wenger, em um encontro de grupo de estudo técnico com a imprensa, contraria a proposta divulgada em janeiro de 2017. Há cinco anos, a fórmula sugerida era de 16 grupos com três seleções. As duas melhores de cada grupo se classificariam para os mata-matas, que começariam uma fase antes das oitavas de final.
Wenger defende o aumento de seleções. “Vamos encontrar mais 16 bons times. Por exemplo: na África, teremos mais cinco times. Na Europa, mais três”, contabilizou. “Vamos dar mais oportunidade aos times e desenvolver o futebol nesses países”, avaliou.
Sem atuar em clubes desde que deixou o time de Londres, o agora funcionário da Fifa também criticou a postura política das seleções na Copa.
“Você sabe que, quando vai a uma Copa do Mundo, não pode perder o primeiro jogo. As seleções que têm experiência para atuar em torneios, como França e Inglaterra, jogaram bem no primeiro jogo. Equipes que estavam mentalmente prontas, com mentalidade de focar na competição, e não nas demonstrações políticas.”