O músico mineiro Djalma Corrêa morreu na noite da quinta-feira (8), aos 80 anos. Um dos maiores percussionistas do Brasil, ele lutava contra um câncer no pâncreas.
Nascido em Ouro Preto (MG), ele participou, em 1964, do espetáculo “Nós Por Exemplo”, com Gilberto Gil, Caetano Veloso, Maria Bethânia, Gal Costa e Tom Zé, em Salvador, antes dos artistas lançarem o Tropicalimo. Djalma voltaria a tocar com os quatro primeiros separadamente, em gravações e turnês nacionais e internacionais, e também no Doces Bárbaros.
Ao longo da carreira, fez trilhas sonoras de filmes e peças de teatro e criou, em 1970, o grupo Baiafro, de música afro-brasileira. Em 1978, ele lançou um de seus LPs mais elogiados, “Djalma Correa”, todo percussivo. Como músico, Djalma Corrêa ainda participou de importantes discos de artistas como Jorge Ben, Nara Leão, Luiz Melodia, Chico Buarque e Moraes Moreira.
Este ano, ele trabalhava pelo relançamento em vinil dos seus álbuns solo, além do lançamento de um disco inédito. Também ganhou uma exposição de seu acervo no Museu do Pontal, no Rio de Janeiro, e viu o lançamento de www.culturaspopulares.djalmacorrea.com.br, portal em construção com informações do seu acervo e de sua vida.
Leia mais em Alô Alô Bahia