O Conselho Curador do FGTS ampliou em 5% os valores mínimos para venda e financiamento de imóveis pelo programa Casa Verde e Amarela, com exceção de Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo. Nesses locais, os atuais limites do programa foram mantidos. Também não houve mudança nos limites máximos dos imóveis para habitação popular.
Os conselheiros se reuniram nesta sexta-feira e ainda prorrogaram, por seis meses, as atuais taxas de juros cobradas do grupo 3 e dos pró-cotistas do programa para financiamentos usando o Fundo de Garantia. Com isso, os juros cobrados desses públicos, em torno de 7% a 8% ao ano, vão valer até 30 de junho de 2023.
A mudança foi proposta pelo Ministério do Desenvolvimento Regional sob a justificativa de que um terço dos imóveis construídos para o público do Casa Verde e Amarela precisou ser direcionado a outros públicos devido a dificuldades na comercialização. O representante da pasta, o conselheiro Helder Lopez Cunha Silva, reconheceu que a mudança precisava ser mais estrutural.
O único conselheiro que não votou a favor da mudança foi o representante da Federação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, Abelardo Diz, por considerar que as mudanças não atingem os objetivos propostos.
O aumento de 5% nos valores dos imóveis cobre menos da metade da variação do Índice Nacional da Construção Civil, o INCC, que variou 11% nos últimos 15 meses, quando houve a última atualização dos valores das habitações financiadas via FGTS.
Economia Brasília 16/12/2022 – 15:50 Sheily Noleto / Beatriz Arcoverde Lucas Pordeus Leon – Repórter da Rádio Nacional FGTS Casa Própria sexta-feira, 16 Dezembro, 2022 – 15:50 2:43