Um professor de surfe foi preso no Rio de Janeiro após uma menina de 10 anos denunciar aos pais que foi vítima de abuso durante uma aula, na última quarta-feira. Segundo o jornal Extra, a garota saiu da água chorando, revelando que o homem tocara várias vezes em suas partes íntimas com os dedos.
A polícia foi acionada e um laudo, assinado por peritos do Instituto Médico-Legal (IML), confirmou a violência. Nesta quinta-feira, o suspeito foi localizado por policiais e preso em flagrante por crime de estupro de vulnerável.
De acordo com o delegado Ângelo Lages, responsável pelo caso, o suspeito ofereceu as aulas, que durariam 20 minutos, aos pais da menina, cobrando R$ 100. O casal aceitou a oferta e a menina entrou no mar acompanhada do homem.
Dez minutos depois, a criança saiu da água chorando. O professor alegou que havia tocado sem querer nas nádegas da garota por conta do movimento do. Em seguida saiu do local.
A mãe conversou com a filha e esta contou que o professou tocou em suas partes íntimas várias vezes. Segundo relato da menor, mesmo ela dizendo que aquilo estava machucando, o agressor continuou com a violência. A polícia foi chamada e a menina foi ouvida por uma policial, confirmando mais uma que havia sido abusada.
Ela foi encaminhada para o IML onde foi submetida a um exame que detectou lesão compatível de ato libidinoso divergente de conjunção carnal. Nesta quinta-feira, o suspeito ofereceu mais uma vez os seus serviços para a família da criança e foi preso em flagrante. O delegado disse que solicitou à Justiça a conversão do flagrante em prisão preventiva.
“Ele confessou o crime informalmente ao ser preso. Mas, aqui na delegacia se reservou ao direito de ficar calado. Pedi a conversão do flagrante em prisão preventiva já que trata-se de um crime hediondo. A pena para este tipo de delito, em caso de condenação, varia de oito a 15 anos de prisão”, disse, ao Extra, Ângelo Lages.
A previsão é a de que o suspeito seja submetido nas próximas 24 horas a uma audiência de custódia. Na ocasião, um juiz decidirá se ele permanecerá preso ou se responderá pela acusação em liberdade.