InícioNotíciasPolicialMúsico Tuzé de Abreu fica sem aposentadoria após suposta fraude no INSS

Músico Tuzé de Abreu fica sem aposentadoria após suposta fraude no INSS

No último dia 4 de janeiro, o músico Tuzé de Abreu, de 74 anos, notou um valor menor que o esperado em sua conta bancária. Acostumado a receber o dinheiro de sua aposentadoria religiosamente há três anos e meio no início do mês, o artista se dirigiu até uma agência de seu banco quando percebeu a redução no pagamento.

O que ele achava que seria apenas um mal-entendido, rapidamente se transformou em angústia. “A gerente do Bradesco me disse que o dinheiro não tinha caído, e não havia nada que ela pudesse fazer”, conta.

Ao se dirigir ao prédio onde funciona o Instituto Nacional do Seguro Social em Salvador (INSS), em Salvador, a situação não melhorou: foi informado de que a quantia estava indo diretamente para uma conta do Banco Mercantil do Brasil, em nome de um homônimo – pessoa de mesmo nome-, para a cidade de Princesa Leopoldina, em Minas Gerais, após o titular do benefício ter “feito um pedido pela mudança”.

“Me informaram de que eu mesmo tinha pedido para fazer a mudança no início de dezembro”. Até então, Tuzé sequer sabia da existência da instituição bancária. Por isso, o susto foi ainda maior depois que começou a receber mensagens de texto oferecendo empréstimos de R$ 80 mil.

“Há dois dias, comecei a receber mensagens de ofertas de serviços, como se eu fosse cliente deles. Acredito que seja um crime de fraude, ou um golpe. Alguém está se beneficiando disso”, afirma. Em seu site, o Banco Mercantil do Brasil autodenomina-se como “referência no pagamento de benefícios do INSS”.

Para tentar resolver a situação, ele conseguiu agendar um horário no INSS, mas o atendimento só será realizado no próximo dia 24. Até lá, ele seguirá sem acesso ao dinheiro.

Desde então, já acionou a Polícia Federal, a Polícia Civil e o Banco Central. “Minha ideia é fazer barulho até essa situação se resolver. Isso é inaceitável”, conclui.

Procurado, o Banco Mercantil do Brasil afirma que, em situações de benefício portado indevidamente para o banco, é necessário que o cliente apresente documentos pessoais, uma carta de próprio punho, envie uma selfie e o Boletim de Ocorrência relatando a situação, para que sejam tomadas as devidas providências.

“O Banco investe constantemente em programas e ações para coibir quaisquer tipos de golpes financeiros e mantém o compromisso de ofertar um atendimento de excelência, transparente e seguro a todos os seus clientes”, diz nota.

A Polícia Civil e a Polícia Federal não deram retorno até a publicação desta matéria. O INSS também não retornou o contato feito pela reportagem. 

*sob orientação da subeditora Carol Neves

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