Advogado Frederick Wassef se manifestou após Procuradoria pedir ao STF para investigar ex-presidente por suposta incitação a atos de vandalismo no DF
EVARISTO SA / AFP
Defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro se manifesta após pedido da PGR ao STF para investigá-lo
A defesa de Jair Bolsonaro (PL), o advogado Frederick Wassef, se manifestou na noite desta sexta-feira, 13, após a Procuradoria-Geral da República (PGR) pedir ao Supremo Tribunal Federal (STF) para investigar o ex-presidente por suposta incitação a atos de vandalismo no Distrito Federal. Em nota, o advogado diz que Bolsonaro “sempre repudiou todos os atos ilegais e criminosos, e sempre falou publicamente ser contra tais condutas ilícitas, assim como sempre foi um defensor da Constituição e da democracia”, iniciou. Na sequência a defesa nega qualquer relação ou participação do ex-presidente nos atos de vandalismo, que ocorreram em 8 de janeiro. “Em todo o seu governo, sempre atuou dentro das quatro linhas da Constituição. O presidente Jair Bolsonaro repudia veementemente os atos de vandalismo e depredação do patrimônio público cometido pelos infiltrados na manifestação. Ele jamais teve qualquer relação ou participação nestes movimentos sociais espontâneos realizados pela população”, acrescentou. No pedido feito pela PGR, o coordenador do Grupo Estratégico de Combate aos Atos Antidemocráticos, subprocurador-geral da República Carlos Frederico Santos, afirmou que uma publicação realizada por Bolsonaro em suas redes sociais na última terça-feira, 10, em que o político republicou um vídeo questionando o resultado das eleições, devem ser investigadas. “Não se nega a existência de conexão probatória entre os fatos contidos na representação e o objeto deste inquérito, mais amplo em extensão. Por tal motivo, justifica-se a apuração global dos atos praticados antes e depois de 8 de janeiro de 2023 pelo representado”, disse. O ex-presidente apagou a publicação no dia seguinte, quarta-feira, 11. Além da solicitação de investigação, Santos também requereu que seja expedida uma ordem imediata ao provedor de aplicação Meta, para que a publicação do vídeo publicado e apagado seja preservado. De acordo com o órgão, o objetivo da ação e identificar os autores intelectuais dos atos de vandalismo que ocorreram nas sedes dos Três Poderes e assegurar que os autores sejam condenados.