O secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, disse que não há precedente na história do déficit das contas públicas acumulado nos quatro anos do governo Bolsonaro: maior do que 10% do Produto Interno Bruto (PIB).
Coube a ele divulgar o superávit das contas do governo em 2022, de R$ 54,1 bilhões, entregue pela equipe do ex-ministro da Economia, Paulo Guedes – que comemorou os dados fiscais favoráveis do último ano de governo, sobretudo da arrecadação depois das desonerações de impostos adotadas pelo governo no ano passado.
Ceron evitou polemizar ao ser questionado se o superávit de Guedes era artificial. “Esse debate não é completamente técnico e prefiro não responder”, disse ele, para depois afirmar que era um fato o déficit acumulado nos últimos anos, em decorrência, sobretudo, dos gastos da pandemia da covid-19.