InícioEditorialFubiquinha festejou o centenário de Osmar Macêdo, pai do trio elétrico

Fubiquinha festejou o centenário de Osmar Macêdo, pai do trio elétrico

A servidora pública Juliana Lopes, 38 anos, e o filho Daniel, de oito, representavam bem o espírito do desfile da Fubiquinha, que saiu nesta quinta-feira (16) no Campo Grande, por volta das 18h, com os Irmãos Macêdo. Como Julaina e Daniel, outras famílias se reuniram para reviver os velhos carnavais embalados por clássicos como Chame Gente, Vassourinha Elétrica e Vida Boa. 

“Daniel gosta de uma farra! É a primeira vez que ele vem ao Carnaval, mas tá tranquilo mesmo”, disse Juliana. E o menino não parecia nem um pouco assustado nem com o barulho nem com o público, que não chegava a ser uma multidão, mas podia assustar uma criança.

Armandinho e os irmãos tem uma motivação especial neste ano: “É o centenário do velho Osmar”, disse Armandinho em referência ao pai, que, junto com Dodô, é considerado o pai do trio elétrico e da guitarra baiana. “Fomos o primeiro trio da Bahia e foi aqui que tudo começou. E mais uma vez, graças a Deus, estamos de novo na rua!”, celebrava Armandinho.”Esta guitarra é baiana!”, festejava o vocalista André, irmão do guitarrista, que dava seu show à parte, tirando sons do instrumento que davam a impressão de que a guitarra “falava” com o público. 

Armandinho reverenciou também o amigo e parceiro musical Moraes Moreira, que morreu em abril de 2020. “É o nosso primeiro Carnaval nas ruas sem ele. Mas ele tá acompanhando, com certeza! Vamos agora tocar uma música que é o espírito de nosso Carnaval: Chame Gente!”, referindo-se ao clássico que é uma parceria dos dois artistas baianos.

O cineasta Paulo Hermida, de 47 anos, saiu de casa motivado pela Fubiquinha. Consultou a programação e, quando viu que Armandinho e os irmãos estariam no Campo Grande, correu pra lá. “Curto mais esse Carnaval tradicional. Ele me faz voltar à infância, quando acompanhava o trio de Armandinho, Dodô e Osmar”, disse Paulo.

E o repertório de Armandinho, que parece o mesmo de 40 anos atrás, incomoda o cineasta? “Repetir essas músicas é, na verdade, um remédio para mim!. É um privilégio poder ouvi-las todos os anos”. Para ele, o trio Armandinho, Dodô e Osmar revolucionou a música de Carnaval: “Eles foram o BaianaSystem da década de 1970”, compara.

O Correio Folia tem patrocínio da Clínica Delfin, apoio institucional da Prefeitura Municipal de Salvador e apoio da Jotagê e AJL.

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