Várias autoridades apresentaram, nesta terça-feira, 14, o plano operacional de segurança do Carnaval 2023 do Rio de Janeiro. O governador Claudio Castro (PL) afirmou que as forças de segurança estarão mais atentas aos assédios às mulheres durante a folia. A orientação do governo é para que as polícias sejam rigorosas. Além disso, a ajuda da Guarda Municipal foi solicitada com o mesmo objetivo de dar mais tranquilidade às mulheres na festa. “Todo mundo, hoje, se sente responsável pelo Carnaval. E quando isso acontece, se tem essa sinergia, que fará, com certeza, com que seja o maior Carnaval da história do Rio e do Brasil, eu não tenho dúvida”, comentou Castro. Além dele, o prefeito da capital fluminense, Eduardo Paes (PSD), também marcou presença no evento: “O Carnaval é a maior manifestação cultural brasileira. A sua origem nesse formato se dá no Rio de Janeiro. Por isso a gente tem uma responsabilidade muito grande, quando a gente constrói a imagem do Brasil, o brand brasileiro. E também temos que destacar o aspecto econômico. O impacto econômico do Carnaval na vida da nossa cidade e do nosso Estado é muito grande”. A RioTur espera cinco milhões de foliões para os blocos de rua na cidade. A festa deve gerar R$ 4,5 bilhões para o Rio, ganho de 12,5% em relação ao Carnaval de 2020, antes da pandemia da Covid-19. Só o Carnaval de rua deve gerar R$ 1 bilhão. Os números foram apontados pelo prefeito do Rio. A agência confirmou mudanças para as festividades na cidade, principalmente nas formas de acesso aos locais de festa, com linhas diferentes de transporte público. Já o Sambódromo, que está pronto, tem vistoria prevista até a próxima sexta-feira, 17. Pela primeira vez na avenida Marquês de Sapucaí, estão previstas mais de 120 mil pessoas. Todos os ingressos já foram vendidos e 15 mil homens serão mobilizados todos os dias apenas para o Carnaval, 15% a mais do que no ano passado. Outros 11 mil agentes devem fazer a segurança da população em geral, fora das atrações carnavalescas. No Sambódromo serão 54 viaturas, 10 pontos de revista e seis torres de monitoramento.
*Com informações do repórter Mateus Koelzer