Após liberação de cerca de 200 presos nesta semana, parlamentares de oposição afirmam que é preciso trabalhar na individualização das penas
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Ministro Alexandre de Moraes se reuniu com senadores de oposição ao governo
Nesta quinta-feira, 2, um grupo de senadores de oposição ao governo se reuniu com o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), para tratar sobre as condições oferecidas aos presos envolvidos nas invasões e depredações aos prédios da Praça dos Três Poderes no dia 8 de janeiro. A reunião, realizada no gabinete de Moraes, durou cerca de uma hora e os parlamentares afirmam que é preciso trabalhar na individualização das penas. Participaram da conversa os senadores Rogério Marinho (PL), Carlos Portinho (PL), Tereza Cristina (Progressistas), Eduardo Girão (Novo) e Wellington Fagundes (PL). Ao final do encontro, Marinho falou com a imprensa, disse que a conversa com o ministro foi amistosa e confirmou que o magistrado apresentou as providências que está tomando no caso: “Nós entendemos que é um número muito grande de pessoas e isso impactou o próprio sistema carcerário. Essa não é uma ação comum”.
“Aqueles que de alguma forma foram identificados como quem depredou, incitou, financiou e de fato fez algum ato de vandalismo me parecem que vão ficar um tempo maior no cárcere, aguardando o desfecho dos seus respectivos processos”, declarou Marinho. Nos últimos dias, o ministro Alexandre de Moraes tem concedido liberdade provisória a parte dos detidos com a imposição de medidas cautelares, como o uso de tornozeleira eletrônica e o recolhimento domiciliar noturno e nos finais de semana. Desde segunda-feira, 27, pouco mais de 200 pessoas já foram beneficiadas com estas medidas de liberdade. Hoje, cerca de 750 pessoas seguem presas e 650 já foram liberadas por decisões de Moraes.
*Com informações da repórter Iasmin Costa