Representantes do Centro de Apoio Operacional Criminal do Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP), promotores de Justiça e representantes da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) se reuniram nesta sexta-feira, 3, na capital paulista, para debater ações de combater o uso do Pix como pagamento por resgates em sequestros relâmpagos. O encontro ocorre após o MP observar o crescimento deste tipo de crime. O promotor criminal do Fórum da Barra Funda, Marcelo Barone, explicou que o objetivo das ações será dificultar esse procedimento para os criminosos. “Queremos tomar algumas providências para que isso não seja tão fácil para os criminosos. A reunião foi produtiva, mas não vamos comentar algumas questões porque esse encontro terá desdobramentos e queremos fazer isso dar certo”, comentou. Uma das primeiras ações será envolver as instituições que trabalham com Pix, além dos bancos. “O que o MP busca é uma medida que faça com que esse tipo de crime diminua em São Paulo. Nossa primeira conversa foi com a Febraban e agora vamos buscar essas outras instituições”, acrescentou Barone. Ele também disse que a polícia já está em contato com a Febraban, para maior exito na prisão em flagrante desses crimes. “Um dos assuntos que está no nosso diálogo é a presença de geolocalização no aplicativo do banco. Isso envolve diálogo e muitas outras questões que discutiremos mais. Esse seria um ponto fundamental porque a polícia teria informação mais precisa sobre o local onde é feita a transação e aí os criminosos seriam presos em flagrante”, completou.