Durante o mês de janeiro, 83.297 empregos com carteira assinada foram criados, de acordo com os últimos dados do Cadastro-Geral de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho e Emprego (Caged). O número representa uma recuperação do mercado formal em relação à dezembro, quando foram registrados mais desligamentos do que contratações, com 440.669 postos perdidos. As informações foram divulgadas nesta quinta-feira, 9, pelo ministro da pasta Luiz Marinho. O novo Caged também verificou que, durante o primeiro mês do ano, foram registradas 1.874.226 admissões e 1.790.929 desligamentos. Com isso, o total de empregos formais acumulado no Brasil é de 42.527.722 de postos de trabalho. Dos 27 Estados brasileiros, 16 tiveram um saldo positivo. O destaque do mês foi São Paulo, que teve um aumento de 18.663 na quantidade de oportunidades de emprego, gerando 18.663 postos. Em seguida, aparecem Santa Catarina e Mato Grosso, com a geração de 15.727 postos e 13.715 postos, respectivamente. Segundo o Ministério do Trabalho e Emprego, o crescimento impactou quatro dos cinco grandes grupos de atividade econômica. A maior alta de emprego formal foi observada no setor de serviços, com a criação de 40.686 postos de trabalho, com destaque para as áreas de administração pública, defesa e seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais. Em seguida, aparece o segmento de construção civil, com 38.695 novos empregos, e a indústria, que gerou 34.023 posições no mês. O setor de comércio foi o único com resultado negativo em janeiro, perdendo 53.524 postos de trabalho. Varejista de artigos do vestuário e acessórios, comércio de mercadorias em geral, supermercados e varejistas de calçados foram os tipos de empresa mais impactos. Além disso, o Caged mensurou que o salário médio real no momento da admissão foi de R$ 2.012,76, enquanto o salário médio real de desligamento foi de R$ 2.034,98. O salário médio de admissão dos homens chegou a R$ 2.096,25, enquanto o das mulheres alcançou R$ 1.887,60.