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Aluna ferida em ataque a escola do interior do Ceará recebe alta médica

Uma das estudantes vítimas do ataque ocorrido nesta quarta-feira, 12, na escola escola municipal Isaac Alcântara, em Farias Brito, recebeu alta na madrugada desta sexta-feira, 13. A criança, de 9 anos, estava internada no Hospital Geral de Farias Brito. De acordo com a Prefeitura, ela teve “excelente evolução clínica”, sem complicações no quadro de saúde.

A outra estudante, da mesma idade, segue internada no Hospital Santo Antônio, em Barbalha, para onde foi transferida logo após ser socorrida na unidade de saúde local. No boletim médico divulgado à imprensa, na manhã desta quinta-feira, 13, o hospital informou que a criança passou por uma cirurgia na noite de ontem, 12, e segue em observação na UTI pediátrica. O estado de saúde dela é considerado estável.

As duas meninas foram atacadas por um adolescente de 13 anos que estuda na mesma turma delas. De acordo com a Prefeitura, a criança que recebeu alta foi ferida superficialmente na parte de trás da cabeça. Já a que continua internada teve uma lesão profunda em uma região frontal, com exposição do crânio.

O autor do atentado foi apreendido pela Polícia Militar e encaminhado para a Delegacia Regional da Polícia Civil do Crato, onde prestou depoimento.

Aulas são suspensas por dois dias

Após o ataque contra as duas estudantes, a Secretaria de Educação de Farias Brito anunciou a suspensão das aulas na rede municipal de ensino até esta sexta-feira, 14. O titular da pasta, Júnior Almeida, afirmou ao O POVO que a medida é necessária para “tranquilizar” os pais e a comunidade escolar.

“Precisamos desses dois dias para que a gente possa sentar com as direções das escolas, se reunir coletivamente e planejar ações concretas a fim de proteger as nossas escolas. Não há clima para aulas agora, todo mundo está nervoso, em pânico”, argumentou.

Segundo o secretário, “os próprios pais nos pediram esse tempo”. A suspensão vale para as 20 escolas municipais, afetando aproximadamente 3,3 mil estudantes matriculados.

Conforme recomendação da Associação de Jornalistas de Educação (Jeduca), o CORREIO optou por não divulgar fotos, vídeos, nomes ou outras informações que detalhem a vida do criminoso ou como ocorreu o crime. Resultados de pesquisas recentes indicam que a divulgação pode gerar o “efeito contágio”, ou seja, colaborar para que o caso sirva de inspiração para outros atentados.

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