O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, confirmou nesta quinta-feira, 27, a primeira morte no município por dengue. A vítima era um mulher, de 47 anos, moradora do bairro Casa Verde, e portadora de comorbidades, como diabetes, hipertensão arterial e obesidade, e paciente de um transplante renal. As informações são da repórter Beatriz Manfredini, da Jovem Pan News. De acordo com assessoria municipal, na declaração de óbito consta choque séptico e, posteriormente, confirmada a causa da morte pela doença. Segundo o prefeito Ricardo Nunes, outros 11 casos de morte pela doença estão sob investigação. Como a Jovem Pan mostrou, a cidade de São Paulo já registrou, apenas em 2023, mais de três mil casos de dengue, número 52% mais alto que no mesmo período de 2021, segundo dados da coordenadoria de vigilância, órgão ligado à Secretaria Municipal da Saúde. De acordo com a prefeitura, os principais motivos para alta nos casos de dengue, zika e chikungunya são o calor e as fortes chuvas, fatores favoráveis ao mosquito transmissor das doenças. O último recorde da dengue em São Paulo foi registrado em 2016, ano de explosão de casos em todo o Brasil. Naquele ano, mais de nove mil pessoas testaram positivo apenas entre janeiro e o começo de abril na capital paulista. O Brasil também registra alta de 53% dos casos de dengue e o alerta é que 90% das ocorrências acontecem em casa.