Nesta quinta-feira, 1º, o governador de São Paulo, Tarcisio de Freitas (Republicanos), autorizou a contratação de estudo para viabilizar a mudança da nova sede do governo paulista para o bairro de Campos Elíseos, região central da capital. A iniciativa visa revitalizar o centro de São Paulo, que sofre com a degradação urbana. Dirigido pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), o projeto pretende criar uma esplanada das secretarias paulistas, e terá, segundo o governador, sustentabilidade e acessibilidade. “Hoje, a administração pública estadual está espalhada por 56 edifícios e ocupa 807 mil m² de área, quando a nossa necessidade é de 300 mil m². Há ineficiência de ocupação de espaço e em termos de recursos”, afirma o chefe do Executivo paulista. Até o fim deste ano, o Palácios dos Bandeirantes pretende ter um parecer sobre a viabilidade da proposta. Além da construção dos prédios para abrigar a estrutura de governo, o projeto prevê erguer habitações de médio padrão e de interesse social no entorno do complexo administrativo. Se for viabilizada, a iniciativa vai gerar R$ 500 milhões em novos investimentos na capital.
“Transferir o poder público para o centro traz também a segurança, a circulação de pessoas, os hotéis, os restaurantes e você começa a ter atividade de novo”, explica o governador. A assinatura do contrato entre a Companhia Paulista de Parcerias (CPP) e a Fipe foi acompanhada pelo secretário-chefe da casa Civil, Arthur Lima, os secretários estaduais de projetos estratégicos, Guilherme Afif Domingos; o de gestão e governo digital, Caio Paes de Andrade; o de parcerias e investimentos, Rafael Benini, além de outras autoridades estaduais e de representantes da Fipe. “A preocupação imediata do governo é fazer uma intervenção humana para resgatar o centro de São Paulo e devolvê-lo à população. O próximo passo é de longo prazo, mas também é aquele que pode ser a solução definitiva para revitalizar a região central: uma intervenção urbana de grande porte que vai unir o governo do Estado e o setor privado neste objetivo”, resumiu Afif.