A 27ª Parada do Orgulho LGBTQIAP+ lotou a Avenida Paulista neste domingo, 11. A expectativa dos organizadores do evento era de um público de 4 milhões, mas não há a confirmação. O tema da festa foi “Políticas sociais para LGBT+ – Queremos por inteiro e não pela metade”. A cantora Pabllo Vitar, a principal atração do evento, levou o público ao delírio. A artista emplacou um hit atrás do outro, como “Problema Seu” e “À Meia-Noite”. A cantora e duas dançarinas faziam coreografias que contagiava os presentes fazendo com que ninguém ficasse parado. Entre as músicas Ele deixou um recado aos fãs: “Orgulhem-se de quem vocês são”, gritou a artista. A cantora Daniela Mercury também foi outra grande atração da festa. Ela comandou a festa por volta das 15 horas, com uma bandeira com as cores do arco-íris amarrada em sua roupa. Daniela dividiu um momento especial com o público: 10 anos de casamento com a jornalista Malu Verçosa, que foi chamada para o palco pela sua companheira. “Quando a gente casou, foi igual ao amor de Julieta e Romeu, um amor impossível. Há dez anos, quando casei com ela, a gente fez todo mundo repensar. A gente quer espalhar o amor”, disse a cantora.
Durante a festa, houve discurso contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O evento também contou com a presença do ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, representando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O ministro falou sobre o papel do Estado em garantir a dignidade de seu povo. “Existem brasileiros na sua múltipla diversidade, que eles são muitos e são todos brasileiros, e merecem a atenção do Estado, merecem acesso aos serviços públicos de qualidade, merecem segurança, merecem ter uma vida digna e respeitável, merecem ser respeitados pelas autoridades”, disse. Existem brasileiros que têm que ser respeitados independente da sua orientação sexual, independente da sua identidade de gênero, e que é papel do Estado Brasileiro, garantir a esses brasileiros e brasileiras que eles tenham dignidade e o direito que lhes é garantido. Todos os brasileiros e brasileiras, independente de sua multiplicidade e diversidade, têm direitos e devem ser respeitados. Essa é a ideia fundamental”, finalizou.
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