Uma reunião entre os ministérios da Defesa e da Justiça, marcada para esta segunda-feira, 17, deve tratar a possibilidade da Polícia Federal (PF) fazer a fiscalização do registro de armas e munições de Colecionadores, Atiradores Desportivos e Caçadores (CACs). Neste cenário, também passaria a ser atribuição da corporação a investigação de arsenais em poder da população, com foco principal em pessoas com grande quantidade de armas ou armamento de grosso calibre. O aumento de restrição a armas foi uma das primeiras medidas tomadas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao assumir o terceiro mandato em janeiro deste ano. O decreto, publicado no Diário Oficial da União no dia 2, suspendeu novos registros de armas para os CACs, reduziu a compra de munição e suspendeu a autorização para novos clubes de tiro. O decreto também foi responsável por prever o recadastramento de todas as armas compradas a partir de maio de 2019.
*Com informações do repórter André Anelli.