Os ministros Waldez Góes, do Desenvolvimento Regional, e Paulo Pimenta, da Secretaria de Comunicação Social, vão ao Rio Grande do Sul nesta quarta-feira, 6, para visitar as áreas mais devastadas pela passagem de um ciclone extratropical na região Sul do país. Uma das cidades que receberá os ministros é Muçum, a 160 quilômetros de Porto Alegre e que está com aproximadamente 80% das estruturas embaixo d’água. Outro município é Lajeado. Até o momento, foram confirmadas 21 mortes em decorrência do fenômeno. No total, o ciclone causou 22 mortes no Sul do país. Uma das mortes ocorreu em Santa Catarina. Nesta terça-feira, 5, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB) disse que há possibilidade de existir novas vítimas. De acordo com o governador, os outros corpos podem ser achados quando as águas baixarem, permitindo que as equipes de resgate acessem áreas isoladas. “A remoção dos corpos é bastante complexa”, disse Leite, que lamentou a tragédia que atingiu o território gaúcho. “Não tem sido um ano fácil, por questões das chuvas, mas o nosso povo tem sido resiliente e eu tenho certeza que estaremos unidos para superar essas adversidades”. Ainda segundo Leite, algumas cidades estão debaixo d’água e que o IGP (Instituto-Geral de Perícias) do RS está de prontidão para auxiliar na identificação dos corpos.
Segundo a Defesa Civil do Rio Grande Sul, 52 mil pessoas foram atingidas pelo ciclone. Deste número, são 1.650 desabrigados e 2.984 desalojados até a tarde desta terça-feira. Mais cedo, Leite afirmou que esta é a “maior tragédia já registrada no Estado”. Em junho, a passagem de um ciclone deixou 16 mortos no Rio Grande do Sul. Ele confirmou que solicitou o apoio do governo federal.
*Com informações da repórter Letícia Miyamoto.