Ainda em busca de ao menos 25 desaparecidos após o ciclone do começo da semana, o Rio Grande do Sul está em alerta para o risco de mais inundações. Fortes chuvas foram registradas entre esta quinta-feira, 7, e o começo desta sexta, 8, na fronteira Oeste e no Sul do Estado. O escoamento das águas que inundaram o Vale do Taquari, a Serra e o Norte ameaça afetar também o Centro, a Campanha gaúcha e a região metropolitana de Porto Alegre. Moradores das ilhas da capital já precisaram deixar suas casas devido à elevação do nível do Guaíba. Um abrigo foi montado na região pela prefeitura, que pede que famílias saiam das áreas de risco. Até o momento, foram confirmadas 41 mortes e mais de 122 mil pessoas afetadas pelo ciclone no Estado. O governo federal reconheceu estado de calamidade pública em 79 municípios gaúchos. O governador Eduardo Leite (PSDB) afirmou, em rede social, que a urgência maior é por doações de kits de limpeza e higiene, colchões e cobertores. Ele também pediu que os itens sejam entregues nos pontos de coleta da Defesa Civil e que a população procure não se deslocar até as áreas afetadas, pois o fluxo de veículos e pessoas dificulta os trabalhos de resgate e recuperação.
Estive há pouco em Muçum, no Vale do Taquari, para levar não apenas o meu abraço aos moradores que vivenciaram essa tragédia, mas principalmente uma palavra de otimismo. Nós vamos reconstruir essa cidade mais rápido do que muitos pensam. pic.twitter.com/Ew0qEzu4El
— Eduardo Leite (@EduardoLeite_) September 7, 2023