Secretário do Tribunal Superior Eleitoral exaltou o modelo de votação adotado a partir das eleições de 1996 e apresentou oportunidades que a sociedade tem para auditar sistema
Fernando Frazão/Agência Brasil
O evento desta quarta-feira, 4, foi conduzido pelo secretário de Tecnologia da Informação (TI) do Tribunal Superior Eleitoral, Júlio Valente
O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) inaugurou o Ciclo de Transparência Democrática das Eleições de 2024. Dentre as etapas do evento está a abertura do código-fonte das urnas eletrônicas com dezenas de possibilidades de autoria do sistema de votação. O código-fonte dá instruções para o funcionamento das urnas e do sistema eleitoral. Estão autorizados para fiscalizar os programas: partidos políticos, federações partidárias e coligações; a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil); o Ministério Público, Congresso Nacional, Controladoria-Geral da União, Polícia federal; e o Conselho Nacional do Ministério Público, o Tribunal de Contas da União e universidades credenciadas, entre outros. O código-fonte do sistema eleitoral e da urna ficam disponíveis até a lacração dos dispositivos, que acontece 30 dias antes da eleição. O evento desta quarta-feira, 4, foi conduzido pelo secretário de Tecnologia da Informação (TI) do Tribunal Superior Eleitoral, Júlio Valente. O secretário exaltou o modelo de votação adotado a partir das eleições de 1996 como um divisor de águas para acabar com a manipulação humana e possibilidade de fraudes no pleito, que eram corriqueiros no passado em que o voto era feito em papel. “Hoje, [com o voto informatizado] nós temos no Brasil um processo que é seguro. Há 27 anos não há um único caso comprovado de fraude”, disse Valente. Como o site da Jovem Pan mostrou, o presidente da Justiça Eleitoral, ministro Alexandre de Moraes, exaltou o sistema eleitoral e fez menção ao aniversário de 35 anos da Constituição de 1988, comemorado nesta quinta-feira, 5: “Absoluta certeza que em 2024 teremos mais um ciclo democrático, mais uma eleição, com total tranquilidade e total transparência para que nós possamos solidificar cada vez mais a nossa democracia. Amanhã, como todos sabem, completaremos 35 anos da Constituição de 1988, o maior período de estabilidade democrática desde o início da República, em 1889. Estamos completando esses 35 anos com estabilidade democrática, eleições periódicas de dois em dois anos, gerais e municipais, e com a certeza de que o Brasil tem o sistema mais eficiente, mais invulnerável e mais transparente de votação de todo o mundo”.