A Polícia Militar do Rio de Janeiro prendeu um homem suspeito de atear fogo em ônibus na última segunda-feira, 23, na zona oeste da capital fluminense. O suspeito foi localizado e preso em Vargem Pequena, após denúncia anônima. A prisão foi efetuada por policiais militares do 31ºBPM (Recreio dos Bandeirantes) na tarde desta quarta-feira, 25. A identidade do suspeito não foi revelada pela corporação. Na segunda-feira, ao menos 35 ônibus foram incendiados na cidade. Diversas vias foram interditadas e contam com a presença de bombeiros e da PM no reforço de segurança. O Centro de Operações Rio (COR-Rio) informou que incidentes foram registrados em Guaratiba, Paciência, Cosmos, Santa Cruz, Inhoaíba, Campo Grande e Avenida Brasil. Informações preliminares indicam que os incêndios foram realizados por milicianos em resposta à morte de um dos integrantes do grupo em confronto com a Polícia Civil. Matheus da Silva Rezende era sobrinho do miliciano Zinho e teria recebido tiros durante operação na comunidade Três Pontes, na Zona Oeste do Rio. Ele seria o segundo na hierarquia da milícia da região, considerada a maior do Rio de Janeiro. As ações ocorreram após a morte do miliciano Matheus da Silva Rezende, conhecido como Teteu e Faustão. No mesmo dia, o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), informou que a polícia civil prendeu 12 pessoas suspeitas de participarem das ações criminosas.
Apesar da intimidação do grupo, o governador o mandatário prometeu que não medirá esforços para prender Zinho e outros dois grandes criminosos. “Dizem que ele estava sendo preparado para o sucessor do Zinho. Pela operação, quero parabenizar toda nossa polícia civil, porque neutralizaram um dos maiores criminosos da atualidade do RJ. Vimos uma resposta dura dessa criminalidade, atacando a vida dos cidadãos, queimando ônibus e atrapalhando as pessoas”, começou o mandatário. “Quero dizer que esses três criminosos: Zinho, Abelha, Tandera… Não descansaremos enquanto não prendermos eles. Criminoso no RJ não tem vez”, acrescentou Castro.