Considerado um dos cartões postais do Rio Grande do Norte, o Morro do Careca reduziu o tamanho e alatura nas últimas décadas. A atração turística tem sofrido com o avanço do mar e com a erosão costeira. Nos últimos meses, pesquisadores, geólogos e a Defesa Civil tem registrado pequenos deslizamentos e desprendimento de blocos na praia e que geram riscos aos banhistas. Um estudo desenvolvido feito por pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) concluiu que o morro perdeu 2 metros e 37 cm no intervalo de 17 anos. A careca do morro também registrou diminuição. A vegetação nativa avançou em relação a Duna que forma a paisagem. “Essa parte que chamamos de careca tem diminuído. Como ela diminui, a vegetação também tem avanaçdo em áreas que antes não eram cobertas por vegetação. Está acontecendo um processo de revegetação dessas áreas que erma descobertas”, disse o pesquisador Rodrigo de Freitas, professor do departamento de geografia da UFRN.
Além disso, a areia que abastece o Morro do Careca não está chegando com a mesma intensidade que água retira quando as ondas batem. Pesquisas e diagnósticos ma das soluções da Prefeitura de Natal constataram que uma das soluções é projeto da engorda de Ponta Negra. A obra está em fase de licencimento e terá três etapas: a conclusão de uma proteção costeirae 1,1 km com blocos de concreto, a ampliação da faixa de areia da praia e proejtos de drenagem para Ponta Negra. A prefeitura local soliciou ao Ministério do Desenvolvimento e Integração Regional o aporte de mais R$ 32 milhões para a obra, que pode chegar a um orçamento total de R$ 110 milhões. A outra etapa é o enrrocamento de Ponta Negra, que deve ser finalizada até o início de janeiro, antes da engorda começar.
*Com informações do repórter Ícaro Carvalho