A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quarta-feira, 20, a Operação Sétimo Mandamento, que busca investigar os crimes de organização criminosa, peculato, corrupção e lavagem de dinheiro, que teriam sido praticados durante a execução dos projetos Novo Olhar, Rio Cidadão, Agente Social e Qualimóvel, geridos pelo governo estadual, entre os anos 2017 e 2020. Agentes cumprem três mandados de busca e apreensão, expedidos pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça), na cidade do Rio de Janeiro. Também são cumpridos medidas de afastamento de sigilo bancário e fiscal e seis medidas de afastamento de sigilo telemático, informou a PF em comunicado.
Segundo as investigações, a organização criminosa realizou fraude a licitações e contratos administrativos, desvio de verbas públicas e pagamentos de “propinas” aos envolvidos nos esquemas criminosos. O grupo obteve vantagens econômicas e políticas indevidas, uma vez que direcionou a execução dos projetos sociais para seus redutos eleitorais. A Polícia Federal informa que foram identificados pagamentos de vantagens ilícitas variáveis entre 5% e 25% dos valores dos contratos na área de assistência social, que totalizam mais de R$ 70 milhões. As investigações seguem em sigilo.