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Dois ministros de Lula podem deixar o governo em abril para disputar as eleições

Foto: José Cruz/Agência Brasil

A ministra Luciana Santos (Ciência e Tecnologia), do PCdoB, é cotada para concorrer à Prefeitura de Olinda (PE) 30 de dezembro de 2023 | 11:40

Com o Centrão sedento por mais espaço no governo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pode ter duas baixas na equipe ministerial por causa das eleições, o que abriria espaço para acomodar mais forças políticas na Esplanada. Os ministros Márcio Macêdo (Secretaria-Geral), do PT, e Luciana Santos (Ciência e Tecnologia), do PCdoB, podem deixar os cargos em abril de 2024, prazo definido em lei para a desincompatibilização, com o objetivo de disputar as prefeituras de Aracaju (SE) e Olinda (PE), respectivamente.

A aliados, Macêdo garante que não será candidato e ficará no governo. A ideia de seu grupo político é lançar a secretária de Renda e Cidadania do Ministério do Desenvolvimento Social, Eliane Aquino. Ex-vice-governadora de Sergipe, Aquino também já foi vice-prefeita de Aracaju. Ainda assim, a situação é dada como indefinida no Grupo de Trabalho Eleitoral (GTE) do PT.

Macêdo e o senador Humberto Costa (PE), coordenador do GTE, almoçaram juntos em Brasília, no dia 9 de dezembro, para discutir o assunto. A tendência, porém, é que o próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva decida, em fevereiro de 2024, quem será candidato em Aracaju. O ministro da Secretaria-Geral nega qualquer pressão do PT por sua candidatura.

No caso de Luciana Santos, tudo depende de algumas circunstâncias, como, por exemplo, saber se a federação PT-PCdoB-PV vai preferir apoiar a pré-candidata Marília Arraes (Solidariedade), que já foi do partido de Lula. Luciana, por sua vez, cumpriu dois mandatos como prefeita de Olinda. Ela não confirma, nem descarta, seu interesse em voltar ao cargo.

O curioso é que Lula já autorizou férias para a ministra de Ciência e Tecnologia, formalizadas no Diário Oficial da União (DOU) para dezembro de 2024. Um articulador político do governo entendeu o gesto como um sinal de que ela permanecerá na Esplanada e não será candidata, mas o período de descanso não precisa, necessariamente, ser cumprido.

Eduardo Gayer/Estadão

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