Celso Ferrer, diretor-executivo da Gol Linhas Aéreas, afirmou que o pedido de recuperação judicial apresentado à Justiça dos Estados Unidos (EUA) não afetará voos, clientes e funcionários da empresa. “Nada do que estamos fazendo vai ter qualquer impacto para os agentes de viagem ou para nossos passageiros”, disse Ferrer em coletiva de imprensa. O diretor-executivo reforçou a estratégia da companhia de utilizar o chamado “chapter 11”. A medida já foi utilizada por outras aéreas, incluindo a Latam, e age como um recurso legal para que empresas de diversas nacionalidades possam continuar operando enquanto outras alternativas são negociadas para que a empresa possa se reorganizar financeiramente.
Segundo Ferrer, a dívida da Gol se deve principalmente à crise econômica agravada pela pandemia da covid-19 e por atrasos nas entregas de aeronaves. Na quinta-feira, 25, a empresa anunciou que está negociando um financiamento de cerca de US$ 950 milhões (aproximadamente R$ 4,6 bilhões). “Nosso objetivo é otimizar a frota da Gol de forma a sustentar o crescimento sustentável da companhia. Não devemos ter necessidade de redução das aeronaves em serviço. E não há, em relação a este processo, previsão de redução de pessoal, rotas, número de bases ou destinos que a gente opera”, finalizou o executivo.
*Com informações da Agência Brasil